Prefeito de Foz do Iguaçu defende isenção de entrada dos moradores lindeiros ao Parque Nacional do Iguaçu

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Foto: José Fernando Ogura/AEN.

Chico Brasileiro lidera nesta quarta-feira, 18, em Brasília, comitiva que defende a manutenção da atual tarifa

O prefeito Chico Brasileiro lidera nesta quarta-feira, 18, em Brasília, uma comitiva de prefeitos, empresários e representantes das cidades lindeiras ao Parque Nacional do Iguaçu que defendem a manutenção da atual tarifa de entrada aos moradores da região e que a nova modelagem da concessão, em curso pelo governo federal, tenha como critério o “menor valor de ingresso livre e maior investimento” ao invés do “valor máximo do ingresso”.

As modificações propostas foram elencadas em reuniões com as prefeituras do entorno ao parque e no Conselho Municipal de Turismo. “Em relação às tarifas há um consenso pela manutenção do Passe Comunidade aos lindeiros, do ingresso mais barato aos turistas brasileiros e do Mercosul, e que o aumento do valor da tarifa deve ser escalonado conforme os investimentos realizados pela futura concessionária”, disse Chico Brasileiro.

O passe comunidade custa hoje R$ 17, turista brasileiro (R$ 50), Mercosul (R$ 66) e estrangeiro (R$ 83). O ingresso para crianças e idosos tem valores menores. Moradores de 14 cidades lindeiras têm acesso ao ingresso comunitário: Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Lindoeste, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques e Capanema.

Investimentos

A proposta que será levada à bancada paranaense em Brasília defende que a nova concessão venha garantir investimentos nos municípios lindeiros, o fomento à vocação turística na região do entorno do parque e o acompanhamento pelos lindeiros na gestão do contrato durante todo período de concessão. A reunião foi convocada pelo coordenador da bancada, deputado Toninho Wanscheer.

O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, junto com o Ministério do Meio Ambiente, fez duas audiências públicas – uma em Foz e outra em Céu Azul – sobre a nova concessão de 30 anos, e os lindeiros e o setor do turismo pediram esclarecimentos em vários pontos do edital de licitação.

Guias de turismo

Outro ponto questionado no edital de concessão trata do acesso e do trabalho dos profissionais de turismo no parque nacional. O setor defende a “adequação do edital quanto ao conceito de operadores e a previsão contratual de acesso dos guias de turismo, agências de viagens e transportadoras turísticas”.

E ainda que o acesso e a prestação de serviços dos profissionais de receptivo turístico sejam “habilitados nos respectivos municípios de abrangência de cada polo de investimentos”. Para divulgação do destino, o setor aponta como primordial o investimento de 2% da receita bruta da concessionária através de parceria com a governança turística local.

Além de Chico Brasileiro, estarão presentes na reunião em Brasília, secretários municipais, representantes do Codefoz e Comtur, e os prefeitos Maxuell Scapini (Capitão Leônidas Marques), Laurindo Sperotto (Céu Azul), Ivo Roberti (Serranópolis do Iguaçu), João Motta (São Miguel do Iguaçu) e Silvio Santana (Lindoeste).

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