Proposta é apoiar as equipes das unidades básicas de saúde e estimular a qualidade nos serviços prestados
Apoiar as equipes das unidades básicas de saúde e estimular a qualidade nos serviços prestados à população. Essa é a principal proposta do Programa de Boas Práticas da Atenção Primária (PBP – Foz), lançado nesta segunda-feira (13) pela Secretaria Municipal da Saúde.
O PBP será um método avaliativo da gestão, para mensurar e atestar a qualidade da assistência nas 29 Unidades Básicas de Saúde de Foz do Iguaçu.
Com a adoção das estratégias, que incluem a intensificação dos treinamentos e o acompanhamento frequente da Secretaria da Saúde, ao final das etapas as unidades receberão selos de qualidade, referentes à segurança dos usuários e equipes, ao gerenciamento dos processos de trabalho e aos resultados / indicadores de melhoria contínua.
“O objetivo é incentivar o cuidado, promover a humanização e a qualidade nos serviços. O programa está sendo lançado como forma de apoio às equipes da atenção primária, para estabelecer padrões e protocolos de trabalho que garantam a segurança do usuário e da equipe”, explica a secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.
O método aplicado ao programa faz referência aos manuais já utilizados pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde. “Utilizaremos os instrumentos existentes, mas alinhados a uma metodologia própria, já que Foz do Iguaçu é uma cidade fronteiriça e atende também moradores dos países vizinhos”, explicou a diretora de Atenção Primária, Elaine Campos de Oliveira.
A apresentação do programa aconteceu no auditório da Fundação Cultural e contou com a presença de gerentes das unidades e supervisores (as) de distritos.
Metodologia
O programa consiste em duas principais análises de dados: a Autoavaliação das Unidades (na qual os gerentes devem apontar as situações referentes à identificação, infraestrutura, insumos, equipamentos e materiais) e a Avaliação Externa, pela qual o usuário também poderá opinar, apontando o desempenho da UBS. O conjunto de padrões foi definido pela relação direta com as práticas e competências dos atores envolvidos – gestão, coordenação e equipes de Atenção Básica.
Após a avaliação destes critérios, a Secretaria da Saúde irá certificar as unidades que melhor atendam aos anseios da população, além de garantir subsídio para as necessidades apontadas.
“Fizemos um treinamento com os gerentes das unidades explicando todos os pontos do programa. Já temos um relatório da autoavaliação e que vamos entregar para a secretaria de saúde e outros setores”, adiantou Elaine. Segundo ela, o objetivo primordial é identificar as não-conformidades e corrigi-las com plano de ação desenvolvido em conjunto com a gestão e equipes atuantes.
Depois de atendidas as especificações, as unidades serão contempladas com selos distintos. Estes, por sua vez, referenciam a cidade e os principais pontos turísticos: o selo Três Fronteiras se refere à segurança dos usuários e/ou equipes; o Selo Itaipu refere-se ao gerenciamento dos processos de trabalho; e o Selo Cataratas aos resultados e indicadores da melhoria contínua.
A meta é alcançar, até 2024, o Selo Cataratas na qualidade da assistência dentro da Atenção Primária de Saúde, alicerçados nos Princípios e Diretrizes do SUS e reconhecidos como principal porta de entrada aos serviços de saúde, com atendimento qualificado e humanizado.