Atos do fim de semana deram ‘start’ da terceira via e estimulam Sergio Moro

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Ex-juiz da Lava Jato acompanhou a mobilização pelas redes sociais e deve retornar ao país dia 24 para decidir seu futuro político

Os atos do último final de semana deram o ‘start’ para uma terceira via nas eleições presidenciais de outubro do ano que vem. A avaliação é de interlocutores que mantiveram contato por telefone com o ex-juiz federal Sergio Moro, que acompanhou tudo dos Estados Unidos (EUA).

O ex comandante da Lava Jato se comunicou com fontes qualificadas como a senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (CD) e o deputado federal Vinicius Poit (Novo). Na avaliação geral deles, ficou claro que o ex-juiz da Lava Jato é o nome mais indicado para o desafio de dar rosto a terceira via.

Em uma das mensagens trocadas, Sergio Moro disse que não concordava com manchete de reportagem enviada a ele. “Não foi um fiasco”, declarou.

O ex-juiz da Lava Jato desembarca no próximo dia 24 no Brasil, para resolver seu futuro político nas eleições do ano que vem. A agenda inclui encontros com lideranças de diversos setores econômicos e sociais.

Um dos interlocutores de Moro ouvido pela coluna aposta que o combate a corrupção vai nortear os debates nas próximas eleições. A avaliação é que, com o histórico de Lula e as denúncias evolvendo a família Bolsonaro na compra de vacinas, o ex-comandante da Lava Jato é o único que tem moral para bancar um discurso anti-corrupção.”

Com medo de Moro, o establishment resolveu contra atacar, e em dose dupla. O líder de um dos partidos do Centrão, Cacá Leão (PP), reapresentou a proposta da quarentena eleitoral para juízes e procuradores. Sem disfarçar, ele propôs uma emenda aglutinativa, que pode retomar a quarenta apenas para juízes e promotores, deixou de fora policiais e militares, como previa a ideia inicial refutada na semana passada.

O texto acabou aprovado, mas não atinge Moro, pois a medida só vale a partir de 2026. Ao mesmo tempo, a defesa de Lula apresentou uma carta, que teria sido escrita pelo ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, em que teria recuado de acusações que havia feito contra o petista na Lava Jato.

A tentativa de desmoralizar o ex-juiz, que levou em conta o que disse Léo Pinheiro para condenar Lula no caso o triplex do Guarujá, no litoral paulista. Nas conversas, Moro sempre tem repetido o seu mantra “Faça sempre a coisa certa”.

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