10% das notificações por suspeita de dengue deram positivo em Foz

WhatsApp
Facebook
Foz do Iguaçu confirma a primeira morte por dengue em 2024

O índice de infecções com dengue representa 10% dos casos notificados em Foz do Iguaçu. A afirmação tem como base o boletim semanal divulgado nesta quinta-feira (14) pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Dos exames positivados, 5% foram diagnosticados com a versão mais grave da doença. Em todo Paraná, foram confirmados 30 novos infectados.

De acordo com o informe, de 1º de agosto quando começou o Ano Epidemiológico até esta semana, foram notificados 1.073 casos em Foz do Iguaçu. Destes, 112 deram positivo para dengue. Do total de infectados, 106 são de dengue com sintomas leves (95%) e seis casos de dengue com sinais de alarme (5%). 

As mulheres são as principais vítimas da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti no município. Do total de infectados, 67 (60%) são do sexo feminino e 45 (40%) do sexo masculino, informa o boletim.

Por idade

Os moradores da faixa etária entre 15 e 29 anos somam a maioria dos casos, com 51 confirmações (46% do total). Em seguida aparece a população da faixa etária entre 30 e 44 anos com 26 casos (23%) e de um a 14 anos com 19 registros (17% do total de casos confirmados). O boletim confirma ainda oito infectados de 45 a 59 anos (7%), sete acima de 60 anos (6%) e um recém-nascido (1%).

Os distritos sanitários do Leste (Morumbi) e Norte (Vila C, Porto Belo e Jardim Petrópolis) concentram os maiores índices de infecções de dengue. No Ano Epidemiológico foram confirmados 28 e 27 casos nas regiões, respectivamente. 

Em terceiro aparece o distrito sanitário Sul (Porto Meira) com 25 infectados (22%), seguido da região Nordeste (Três Lagoas e Três Bandeiras) com 20 registros (18%) e o Oeste (Centro e Vila Portes) com nove infectados (8% do total). O boletim confirma ainda três pacientes infectados que residem em locais ignorados.

Estadual

O boletim semanal da dengue publicado quarta-feira (13) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 249 casos confirmados no Paraná – 30 a mais que no documento anterior. Os dados são do 8º Informe Epidemiológico da Dengue do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.

Os novos casos confirmados foram em Foz do Iguaçu, Paranavaí, Londrina, Maringá, Nova Aurora, Marechal Cândido Rondon, Ribeirão Claro, Sertaneja, Rolândia, Ibiporã, Bela Vista do Paraíso, Ubiratã, Engenheiro Beltrão e Paranaguá.

Há, ainda, 1.585 casos em investigação e 230 municípios registraram notificações, que passaram de 4.797 para 5.468. Não houve nenhum óbito no Estado neste período.

Foram confirmados também os primeiros casos de febre chikungunya no Paraná. São pacientes residentes em Rondon, todos com vínculo familiar, sem relato de viagens e com início dos sintomas em agosto de 2021. As vigilâncias ambiental e epidemiológica, e a assistência à saúde acompanharam a família e, até o momento, são casos isolados.

A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. É importante que todo paciente que apresente febre de início súbito maior que 38,5ºC e intensas dores articulares, acompanhadas ou não de dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, fadiga e dor nas costas com duração média de sete dias, procure a Unidade de Saúde mais próxima.

“Não há motivo de alerta. Nossas equipes acompanharam os novos casos, mas devemos seguir com os cuidados necessários para que os números não aumentem”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

As informações são de GDia

Mais notícias

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *