Saúde está reagendando a aplicação da primeira dose para adolescentes de 12 a 17 anos

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Foto: Christian Rizzi/PMFI

Equipes da Atenção Primária estão fazendo contato por telefone com os jovens que não conseguiram receber a primeira dose no domingo, devido ao forte temporal que deixou sem luz as unidades de saúde

As equipes das unidades básicas de saúde estão entrando em contato com os adolescentes de 12 a 17 anos (com ou sem comorbidades) que não conseguiram receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 neste domingo (24). Em razão do forte temporal que atingiu a cidade no sábado (23), cinco unidades de saúde tiveram que suspender a vacinação devido à falta de água ou luz.

Os jovens que agendaram nas unidades da Vila C Velha, Vila C Nova, Porto Belo, Cidade Nova e São João, receberão a ligação das equipes para o reagendamento da vacinação, que acontecerá essa semana. “Se por ventura algum adolescente não receber a ligação das equipes, a orientação é entrar em contato com a unidade de saúde onde foi feito o agendamento e solicitar a remarcação”, explicou a secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.

Foram abertas 6.450 vagas para vacinação de adolescentes no domingo (24) e 5.283 doses foram aplicadas. Portanto, 1.167 adolescentes ainda precisam receber a primeira dose. No domingo, também foram aplicadas 354 doses de antecipação da Pfizer (segunda dose); 28 primeiras doses para adultos com mais de 18 anos e 4 doses de reforço.

Nenhuma vacina perdida

Mesmo com a falta de energia em algumas unidades de saúde, todas as vacinas contra a Covid-19 e também as outras que integram o calendário vacinal não foram perdidas devido ao sistema de conservação inteligente, que controla a temperatura e garante a conservação das vacinas em até 48 horas, caso haja interrupção no fornecimento de energia elétrica.

“O temporal causou grandes estragos em toda a cidade, e ainda no sábado tivemos que encerrar mais cedo as atividades do Outubro Rosa. Felizmente, graças ao nosso sistema de conservação, não perdemos nenhuma vacina”, reiterou a secretária.

De acordo com o gerente da Vigilância Epidemiológica, Roberto Doldan, devido à insegurança sobre o retorno da energia elétrica (que poderia passar de 48 horas), algumas vacinas foram remanejadas para outras unidades de saúde que não foram prejudicadas com a falta de luz.

“O sistema possui um dispositivo de alarme, que liga para cinco números e avisa por e-mail quando a geladeira está com alteração de temperatura, que sempre precisa estar entre 2 a 8 graus. Apesar de funcionar por até 48 horas em caso de queda de energia, optamos por remanejar as vacinas dessas unidades para outras que estavam com luz e garantimos a conservação de todas elas”, explicou.

Todas as 29 unidades de saúde possuem as câmaras conservadoras. Com a aquisição, feita há mais de três anos, o município não teve mais prejuízos com as perdas de imunizantes.

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