Protocolo de Atenção à Saúde da Criança em Foz garante maior autonomia aos profissionais da enfermagem

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Documento vai auxiliar as condutas das equipes de enfermagem no cuidado às crianças de 0 a 12 anos, colaborando com a redução da mortalidade infantil

As equipes de enfermagem que atuam nas 29 Unidades Básicas de Saúde contam agora com um Protocolo de Atenção à Saúde da Criança, que dará mais autonomia aos profissionais no cuidado às crianças de 0 a 12 anos.

“Um dos diferenciais é que a partir de agora, a(o) enfermeira(o) poderá prescrever medicamentos para situações específicas, comuns à infância e para a classe profissional. Isso representa uma conquista, pois dá segurança e autonomia aos servidores”, disse a secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.

O protocolo começou a ser produzido em 2019, foi validado em 2020 e, nesta terça-feira (16), foi publicado no Diário Oficial do Município, passando a ser habilitado para uso em todas as unidades de saúde. De julho a outubro deste ano os 68 profissionais que atuam na rede também foram capacitados para a utilização do documento em suas rotinas de trabalho. O guia estabelece normas para atendimento, desde a triagem neonatal até a consulta de puericultura, como forma de avaliação do desenvolvimento infantil.

“A consulta de puericultura será mais completa, não restrita apenas a orientações de cuidados diários, higiene e alimentação, mas com a possibilidade de prescrição de alguns medicamentos, como pomadas para assaduras, antitérmicos para febre e suplementação nutricional”, explica a gerente da Saúde da Criança e do Adolescente na Atenção Primária, Ana Jéssily Camargo Barbosa.

Com a habilitação do documento, a triagem Neo Natal e as coletas de testes, como do pezinho, linguinha, olhinho e coraçãozinho, passam a ser revistas na unidade de saúde. O intuito é garantir um diagnóstico clínico completo de todas as crianças.

O protocolo estabelece ainda as formas de registro no sistema de informação do município, o fluxograma para resultados de exames alterados, manejo de quadros clínicos, orientação e estímulo a amamentação, alimentação complementar, vacinação, saúde bucal e encaminhamentos para casos de violência contra crianças e adolescentes.

“Pretendemos, com esta publicação, validar a prática da enfermagem através de um guia simples e prático, para consulta do profissional, no tocante a identificação de morbidades, diagnósticos de enfermagem, prescrição de medicamentos e solicitação de exames referentes às condições descritas”, enfatizou Ana Jéssily.

O documento foi elaborado com apoio dos residentes de enfermagem da Unila (Universidade Federal da Integração Latino Americana) e será reavaliado a cada dois anos. Ele está em acordo com a Lei Federal nº 7.498/1986 (regulamentação do exercício da enfermagem) e com a Resolução COFEN 195/1997 (solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiro), sendo válido como protocolo institucional.

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