Fuzil para civis Não, não é brincadeira. Quem garantiu esta possibilidade é a fabricante de armas brasileira Taurus. De acordo com a empresa, o decreto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que facilitou o acesso de civis a armamentos, também inclui a possibilidade de a população comprar um fuzil – o T4 semiautomático de calibre 5,56 (foto).
Armas II À TV Globo, a empresa disse ontem (21) aguardar a entrada em vigor da regulamentação para “imediatamente atender os clientes”. “Temos uma fila de 2 mil clientes”, disse a Taurus, que tem sede no Rio Grande do Sul. “Estamos preparados para atender em até três dias as demandas”.
Armas III A reportagem contatou a fabricante, mas não obteve resposta sobre o assunto. A Casa Civil, ligada ao Palácio do Planalto, disse que o decreto não enquadra o fuzil T4 como arma de uso permitido. Segundo o órgão, a arma “é de uso restrito e, por isso, o cidadão comum não consegue adquiri-la”. “A informação não procede”, declarou.
Armas IV Em 2017, quando Bolsonaro já se apresentava como candidato à Presidência, esteve em um stand da Taurus durante uma feira de produtos de segurança e disse que o T4 seria liberada para alguns grupos.
Oportunidades As obras da segunda ponte entre Brasil e Paraguai e a abertura da primeira loja franca vão movimentar a economia de Foz do Iguaçu nos próximos anos. Bancada pela Itaipu Binacional, a estrutura que vai unir o bairro Porto Meira à paraguaia Presidente Franco, vai abrir 400 empregos diretos. Já a primeira loja franca vai abrir 46 empregos diretos. Veja no diariodefoz.com como enviar o currículo e as exigências que precisam serem atendidas.
Nota Paraná O programa, lançado pelo Governo do Estado, completou quatro anos com recorde de valores devolvidos – perto de R$ 1,5 bilhão em dinheiro aos participantes. O sucesso do Nota Paraná foi celebrado segunda (20) em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Romanelli (PSB).
De mal O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tomou a palavra ao final da reunião entre líderes partidários ontem e disse ter rompido relações pessoais com o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Ele se sentiu atacado com mensagens que Vitor Hugo no WhatsApp, que relacionavam a articulação política a negociações espúrias.
Tou fora Por falar em Bolsonaro, o presidente disse que não irá participar domingo (26), das manifestações de rua em defesa de seu governo. Ele também orientou os ministros a não irem nos atos.
Ronildo Pimentel
Editor