“Por que Deus permite que as mães vão-se embora?” – (Carlos Drummond de Andrade).
*Gilmar Cardoso
MÃE é luz na imensidão,
Ternura pura e verdadeira.
Dedicação, coragem e perdão.
A primeira palavra, voz, embalo;
Colo, berço e atenção.
Paixão para vida inteira
Presença eterna
Heroína, rainha e guerreira.
Saudade infinita
Amor sem comparação
Bondade sem medida
Santa, meiga e querida
Doação incondicional
Ser transcendental
O Céu na terra
A Paz em meio à guerra
Um anjo especial
A imagem de Deus
À nos guiar e proteger
Exemplo e inspiradora
Fonte de bênçãos e professora
Para quem um só dia é pouco
Pelo muito que faz por merecer
E para que possamos ajoelhados
Rogar-lhe preces e bendizer!
Mãe é quem gera, cria, cuida, dá amor…
Não sei se foi Deus, o destino ou se foi sorte
O que fiz para merecer um amor tão puro e forte.
Tu és a flor do meu jardim, te amo tanto assim: – mil milhões!
Mãe é Mãe!
Não espere sofrer pra perceber.
Não espere perder pra dar valor.
Compartilho com o sentimento do poeta:
Nas três letras de mãe tem tanto amor
que não há quem consiga descrever.
“Agradecer também faz parte da oração!” – (Anjos de Plantão, Ivo Mozart).
- GILMAR CARDOSO é advogado, poeta, membro do Centro de Letras do Paraná, da Academia Mourãoense de Letras e da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil.

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Dia das Mães
Gilmar Cardoso
À MÃE ESQUECIDA
MÃE: Três sinais gráficos somente,
Mas com um sentido profundo.
Céu também, só tem três letras,
E no entanto, é a redenção do mundo!
“Vi minha mãe rezando/Aos pés da Virgem Maria,/Era uma Santa escutando/O que outra Santa dizia!” (Barreto Coutinho)
MÃE…
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!
(Mario Quintana)
Dedico essa mensagem
Além das mães que são presença constante, carinho incansável, proteção e segurança; e amor incondicional e sem medidas;
Às mães de maio e de outras praças.
Às mães de palafitas, favelas e cortiços;
Às mães prostitutas de cabarés baratos;
Às mães de filhos pequenos e de barrigas grandes;
Às mães dos abortos e das pílulas;
Às mães maltratadas e agredidas;
Às mães famintas e de filhos saciados; e
A todas aquelas que não ouvem um “eu te amo!” de seu filho.
Mãe que é mãe se cansa, mas descansar, não descansa!
Cremos que há algo nas mulheres que lembra Deus! Sua ação é vida: tornou-se gente; caminha com a gente; sofre, chora, consola, perdoa, anima, renova e santifica. Amor-doação, dado de graça. Amor grande demais. Deus é Mãe!
Compartilho do sentimento filial do evangelizador, Padre Zezinho (SCJ), nos versos da canção – Desculpa, mãe!
DESCULPA-ME, DEPOIS DE TANTO TEMPO/ PORQUE TE MAGOEI AQUELA VEZ /DESCULPA-ME POR TANTOS CONTRATEMPOS/ QUE A MINHA REBELDIA TE CAUSOU/ DESCULPA, MINHA MÃE, POR NÃO TER DITO UM DEUS TE PAGUE/ DESCULPA, MINHA MÃE, POR NÃO SABER TE AGRADECER/ DESCULPA, PELAS FALTAS DE RESPEITO/ DESCULPA ESTE TEU FILHO QUE CRESCEU/
O TEMPO CAMINHOU DEPRESSA E APESAR DOS MEUS DEFEITOS/ ACABEI VIRANDO ALGUÉM. TEU / CORAÇÃO NÃO TINHA PRESSA/ SABIA QUE EU IRIA ME ENCONTRAR/ AGORA QUE EU ACHEI, PROCURO A MÃE QUE EU TIVE/ PARA DAR-LHE UM BEIJO AGRADECIDO/ E ATRASADO, MAS FELIZ/
DESCULPA-ME MAMÃE, PELA DEMORA IMENSA/ LEVA-SE UMA VIDA PARA ENTENDER O QUE É TER MÃE….
GILMAR CARDOSO, advogado, poeta, membro do Centro de Letras do Paraná, membro fundador da cadeira nº 1 da Academia Mourãoense de Letras