O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, se reuniram nesta quarta-feira (12), em Foz do Iguaçu, para acertar detalhes da construção da segunda ponte ligando Brasil e Paraguai.
A Ponte da Integração e uma via perimetral custarão R$ 462 milhões para a hidrelétrica, e a administração das obras ficará a cargo do Governo do Estado.
Na reunião, também foram discutidas ações para fomentar parceria visando o desenvolvimento regional, com foco em turismo e infraestrutura.
Ratinho Junior disse que o objetivo é estreitar a relação construída a partir da gestão da obra da segunda ponte para outras áreas, principalmente para captar investimentos em infraestrutura e desenvolvimento regional com foco em turismo e proteção ambiental.
“A Itaipu é uma colaboradora muito presente no desenvolvimento do Estado, em especial na região Oeste. A ideia do Governo do Estado e do Governo Federal é ampliar esse modelo de parceria para investimentos, de todos os entes envolvidos, em obras de infraestrutura que atendam a região”, afirmou.
SINERGIA – Ratinho Junior destacou que infraestrutura é um termo chave para desenvolver o turismo, atrair investidores nacionais e estrangeiros. Já a proteção ambiental possibilita que esse cronograma seja prolongado por décadas.
“Essa sinergia é fundamental, tem papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e ambiental do Paraná. A intenção é criar uma agenda positiva e constante para que os projetos saiam do papel e se transformem em qualidade de vida para a população”, completou. Deve fazer parte desse novo pacote de integração a duplicação da BR-469, entre o Centro de Foz do Iguaçu e as cataratas.
SEGUNDA PONTE – Acompanhado do secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e de técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Ratinho Junior e Joaquim Silva e Luna também acertaram a minuta do contrato de gestão da segunda ponte entre Foz do Iguaçu e o Paraguai.
Segundo Ratinho Junior, essa ponte encerra uma espera de 30 anos por projeto similar, destrava o trânsito da região e incrementa a fiscalização na região de fronteira. “Essa estrutura era sonhada pelos paranaenses e paraguaios”.
“A Ponte da Amizade tem meio século de vida e não suporta mais o tráfego. A nova estrutura vai melhorar o sistema modal da região e dará mais segurança para a população”, destacou.