O advogado de Elize Matsunaga, que passou a integrar a equipe de defensores do policial penal denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, diz que o atirador não se recorda da ação ocorrida na noite de 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR).
O criminalista Luciano Santoro diz ter visitado Jorge José da Rocha Guaranho na última quinta-feira (28) no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde ele está internado em recuperação.
Santoro relaciona as agressões à gravidade das lesões, que motivaram a abertura de um inquérito paralelo em meio à investigação do assassinato.
“Ele não tem memória do evento. Chutaram muito a cabeça dele. É um milagre ele ter sobrevivido. Acredito que a recuperação será muito longa e difícil”, disse em entrevista ao UOL pelo WhatsApp. “Mas as informações sobre o estado de saúde dele apenas podem ser prestadas pelos médicos. Não tenho a menor qualificação para isso”, ponderou.
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