Assembleia Legislativa não ficou no discurso político em relação ao pedágio, afirma Romanelli

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) reafirmou na terça-feira, 2, em entrevista para a Rádio BandNews de Curitiba, que a Assembleia Legislativa está tratando de maneira técnica a discussão sobre os pedágios do Paraná. Romanelli enumerou uma série de ações adotadas pela Frente Parlamentar sobre os Pedágios com base na assessoria do Instituto de Tecnologia de Transportes (ITTI), que é formado por professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Tomamos uma providência importante no início desse debate que foi contratar o ITTI da Universidade Federal. É um grupo técnico do Paraná e tem produzido documentos altamente relevantes, que nos permitem fazer contrapontos à proposta apresentada pelos órgãos federais para os novos pedágios do Paraná”, explicou. Segundo o deputado, tudo que é apurado está sendo compartilhado com o Tribunal de Contas da União (TCU).

Romanelli também destaca a participação do professor e economista Luiz Antônio Fayet na análise do projeto elaborado pelo Ministério da Infraestrutura, Empresa de Planejamento e Logística e Agência Nacional de Transportes Terrestres. “É um dos maiores especialistas do Brasil em concessões”, informa o deputado. “É uma pessoa altamente qualificada e tem contribuído muito com o seu conhecimento nesse debate”.

O parlamentar também destacou a posição do governador Ratinho Junior (PSD) em relação ao processo de concessão, que envolve rodovias estaduais e federais. “Primeiro, foi a Brasília e disse que o Paraná não aceitaria o modelo híbrido”, lembrou. “Agora, já disse que só vai assinar a sessão das rodovias estaduais se for do interesse do Paraná, do interesse público”, pontuou.

Produtividade

O deputado também afirmou que a iniciativa privada precisa demonstrar maior capacidade de gestão ao assumir uma concessão de rodovias. “Quando o Estado delega uma rodovia para o setor privado, tem que ser para que haja um ganho em produtividade nas rodovias. A iniciativa privada precisa mostrar competência de gestão e não apenas terceirizar custos”, disse.

Romanelli entende que a administração de rodovias poderia inclusive ser feita por uma empresa, com a cobrança de pedágios mais justos. “Na minha avaliação, uma concessão baseada na formação de preço, que é mais ou menos o que o governo federal tenta fazer, não atende ao interesse público”, avalia. “Para as recentes concessões, o governo federal mudou a sistemática que vinha sendo adotada, que era a da licitação exclusivamente pelo menor preço de tarifa”, completa.

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