Justiça revogou na sexta (12) prisão domiciliar do policial penal Jorge Guaranho e determinou que ele fosse transferido para Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais. Mudança aconteceu após intervenção da Secretaria de Segurança Pública. Defesa disse que ‘prisão é ilegal e desumana’.
O policial penal Jorge Guaranho acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por volta das 2h50 deste sábado (13). As informações foram repassadas pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp).
Conforme secretaria, devido ao estado de saúde do policial não foi possível fazer o exame de corpo e delito pelo Instituto Médico-Legal (IML), procedimento que é padrão após a prisão. Guaranho foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão do Complexo Médico Penal, conforme a Sesp e já se encontra em uma cela neste sábado.
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O secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, disse que após a primeira manifestação do CMP, a pasta fez “um grande esforço” para levar recursos ao presídio, alocando recursos materiais e humanos.
Segundo Mesquita, Guaranho foi transferido de ambulância na sexta (12), por meio de um serviço terceirizado de saúde. Dá suporte na operação a Prefeitura de Foz do Iguaçu, com escolta policial e do Departamento Penitenciário.
“Também solicitamos o chamamento. Nós estamos em processo de contratação de médicos, enfermeiros, aceleramos a contratação de alguns profissionais para que a gente possa atender essa demanda que apareceu no fim da internação desse indivíduo no Complexo Médico, pelo menos de maneira intermediária, temporária, até que ele seja encaminhada para o Sistema Prisional Federal”, disse o secretário.
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