CCR quer a homologação do novo trecho da pista do Aeroporto de Foz

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Foto: Jonathan Campos/ AEN

A concessionária CCR Aeroportos quer acelerar o processo para a homologação do prolongamento da pista do Aeroporto Internacional Cataratas de Foz do Iguaçu. O procedimento é necessário para que o trecho, inaugurado em abril do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), possa receber voos, especialmente de longa distância (Europa e Estados Unidos, conforme projetado no início das obras).

A empresa informa que é necessário concluiu a implantação da sinalização horizontal e os equipamentos de auxílio à navegação aérea para encaminhar a homologação do prolongamento da pista. O procedimento, segundo a CCR Aeroportos, é realizado pela Infraero. A regularização se dá junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e ao Comando da Aeronáutica (COMAER).

A pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu foi prolongada em 664 metros, passando de 2.194 metros para quase três mil metros. As obras eram um antigo sonho da população e principalmente do trade turístico, uma vez que o município poderia receber voos internacionais de longa distância, em especial de países da Europa e dos Estados Unidos.

No entanto, não tem um prazo definido ou uma perspectiva de tempo para a conclusão dos trabalhos na pista, possibilitando o início dos voos. A inauguração do trecho, incluindo a reforma e ampliação do terminal, além da duplicação da via de acesso a partir da BR-469 (Rodovia das Cataratas), ocorreu no dia 7 de abril do ano passado.

Presenças

O ato contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que tinha ao lado o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), políticos e autoridades de Foz do Iguaçu e do Estado. Na ocasião foi anunciada a conclusão das obras, porém o prolongamento da pista até hoje ainda não foi homologado, último passo dos trâmites até poder ser usado.

As obras na infraestrutura, que tiveram início no dia 28 de fevereiro de 2020, receberam investimentos acima de R$ 53,9 milhões, através de uma parceria entre Itaipu Binacional, Infraero e Governo do Estado. A maior parte dos recursos, aproximadamente 80%, saíram dos cofres da margem direita da Binacional.

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