Beto Richa quer voltar à vida pública e provar que foi vítima de “armação”

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“Sou candidato pela minha família, pelo meu pai e por tudo aquilo que sofremos no passado. Voltar para a política é uma questão de honra”. A declaração é do ex-governador do Paraná por dois mandatos e candidato a deputado federal Beto Richa (PSDB), em visita a redação do GDia. Em entrevista exclusiva, Beto Richa falou sobre as “injustiças” que sofreu em 2018, quando foi preso “sem qualquer prova”, faltando 20 dias para o pleito. Na ocasião, ele era candidato a senador.

“Fiquei dois anos e meio afastado da política, não é segredo para ninguém, pensei até em abandonar a vida pública”, contou o ex-governador. De acordo com ele, após passado este período, não resistiu aos convites para visitar os municípios do interior do Estado, “onde fui muitíssimo bem recebido, com muito carinho e a palavra que mais escutava era da saudade do meu governo”.

Beto Richa destacou que é o único governador da história do Paraná, que visitou os 399 municípios do Estado. “Não fui a passeio, fui conhecer as realidades, saber o que fazer para população e também pela oportunidade de conhecer cada canto do Paraná e fazer políticas que foram ao encontro do que o povo precisava. Levamos obras expressivas para todas as regiões do Estado”.

Em função desta receptividade, Beto Richa decidiu voltar e participar da política este ano. “E por que deputado?”, perguntou, para responder: “Minha família e eu fomos vítimas de uma grande armação política, reconhecida por grandes juristas do país. Muitos ressaltaram que fui o político mais perseguido, o símbolo da perseguição política aqui no Paraná”.

“Juristas que nem conheço, mas fiz questão de ligar para agradecer”, disse. O ex-governador afirmou que descartou uma candidatura majoritária neste momento, porque seria relembrado de todo este processo. “Não quero expor minha família a tudo isto novamente. Hoje estamos em um outro momento, e acredito que traria tudo isto à tona é, por causa da minha família, que sempre enfrentei todas as armações”.

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Beto Richa acredita que a candidatura a deputado federal vai permitir reverter todas as maldades que foram feitas contra ele e a família “e ajudar o Brasil a retomar o crescimento, o estado voltar a crescer, gerar empregos, tem muitos paranaenses passando fome, desempregados”, afirmou.

O candidato destacou que tem reconhecimento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ), de pesquisas feitas sistematicamente. “No meu período de prefeitura (de Curitiba), teve a maior redução da pobreza do Brasil. Já no meu governo, tivemos a maior redução de pobreza do Sul do Brasil”.

A experiência como prefeito, “com uma gestão de aprovação maciça, virei candidato e governador do estado vencendo as duas vezes que concorri, no primeiro turno”. Beto Richa lembra que deixou o governo em abril de 2018 e carrega consigo extrato de duas aplicações que somam R$ 6,7 bilhões. “Recursos que ficaram em caixa, contas equilibradas, tudo em ordem, estrutura de governo modernizada”.

Preparado

O ex-governador ressaltou que estas experiências o credenciam para um mandato bastante produtivo em Brasília. “Não estaria sendo candidato para ser mais um e desaparecer no meio de 513 parlamentares na Câmara. Acredito que minha voz terá um peso no Congresso Nacional”, frisou.

“Estou indo lá para trabalhar com extrema dedicação pelo meu estado, o Paraná. E ajudar o Brasil, com problemas que vem se arrastando há anos. Não é possível o país com tantas terras produtivas não ter um desenvolvimento vigoroso”, completou.

Na visita à redação, o ex-governador foi recebido pelo diretor do GDia, Darley Carneiro. Ele estava acompanhado do advogado Valmir Gliten, do empresário Mohamad Barakat e do administrador Ademir Ferreira.

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