Ciudad del Este precisa se preparar para onda de crescimento, dizem empresários

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Municípios na faixa de fronteira com Foz do Iguaçu aguardam “dias melhores” com a Ponte da Integração Brasil-Paraguai

Antes mesmo da conclusão das obras, a Ponte Internacional da Integração Brasil-Paraguai e as infraestruturas complementares já começam a mudar o panorama em Ciudad del Este e Presidente Franco. Empresários do comercial cobram melhorias no micro-centro e uma nova roupagem na zona primária da Ponte Internacional da Amizade, a primeira unindo os dois países na região de Foz do Iguaçu.

Desta o GDia que as obras da Ponte da Integração devem ser concluídas ainda este ano. No entanto, as obras complementares no chamado Corredor Metropolitano del Este (similar a Perimetral Leste de Foz do Iguaçu), só devem estar concluídas em meados de 2023. O anel viário, que vai interligar os municípios de Presidente Franco, Ciudad del Este, Minga Guazú e Hernandarias, terá 31 quilômetros unindo a nova ponte com a PY-02.

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O engenheiro Felipe Faraone, representante da Câmara de Empresários de Ciudad del Este e Alto Paraná, disse que são esperados dias melhores para a região com a nova ponte sobre o rio Paraná. Por outro lado, ele afirmou que está complicada a situação no centro de Ciudad del Este. “Economicamente, está passando por um momento muito ruim, você pode sentir isso no consumo de serviços”.

“O prefeito (Miguel Prieto) diz que eles trabalham mais para os bairros, isso também pode ser visto, Ciudad del Este cresceu muito e tem um potencial enorme. A grande expectativa é a segunda ponte”, ressaltou Faraone, em entrevista à rádio La Clave. O engenheiro insiste que a região tem um enorme potencial, mas deve se preparar.

“Nossa cidade não pode ficar para trás do que Presidente Franco pode aproveitar hoje. Com a segunda ponte, não sei se chegará ao nível de Ciudad del Este, quem sabe, porque são situações muito diferentes”. Para ele, o impacto da ponte será extraordinário e que as obras complementares vão agregar infraestrutura na região. “As expectativas são muitas. Acredito que um futuro brilhante nos espera”, ressaltou.

Melhorias

O empresário insiste na necessidade de melhorar a imagem da entrada de Ciudad del Este. Ele destacou que é preciso notar a diferença para o visitante que vem à cidade. “Deixe-se notar que há trabalho do poder público no ordenamento. As tão esperadas travessias de pedestres em alguns lugares, melhoria da infraestrutura, que você sente e vê”.

Faraone citou, como exemplo, o multiviaduto do km 7, que descreveu como uma obra fantástica. “Não uso muito, mas toda vez que vou me surpreendo e todo mundo sente o mesmo, quem vem de Assunção e coisas assim, tornam isso muito visível”. Ele comemorou o projeto municipal que busca implementar ônibus elétricos para melhorar a conectividade interna. “Acho fantástico, espero que saia”.

O dirigente classista também comentou sobre o setor gastronômico e observou que a pandemia os atingiu com força como nunca antes. “Estamos vivendo em uma era totalmente diferente. Os empresários gastronômicos que conheceram e sabem aproveitar as novas formas de trabalhar, de estruturar um negócio, já estão se divertindo”, frisou.

Para ele, esse tipo de negócio tem seus ciclos como todos os outros. Discotecas e pubs, e talvez alguns locais de maior impacto “têm um ciclo mais curto, cerca de 5 a 6 anos, os outros têm um ciclo mais longo. Isso significa que necessariamente tem que dar outra visão, outra forma de trabalhar, a forma de apresentá-la aos clientes de forma que ela se renove”.

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