Aumentaram as chances do ex-vereador Marino Garcia voltar à Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu. O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu suspender a medida de afastamento dele do cargo no Legislativo local.
Em decisão publicada quinta-feira (27 de junho), o magistrado atendeu a um pedido semelhante ao feito pela defesa da também ex-vereadora Anice Gazzaoui (Pode). As informações são do Gazeta Diário.
Marino Garcia e Anice são réus na Operação Pecúlio/Nipoti, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção na Câmara e na Prefeitura de Foz do Iguaçu. Ele estava proibido de se aproximar da Casa de Leis desde fevereiro de 2017, quando deixou a prisão.
O ex-vereadores e outros 11 colegas foram presos em dezembro de 2016, suspeitos de receber uma espécie de “mensalinho” em troca de apoio político para o ex-prefeito Reni Pereira (PSB).
Marino não conseguiu se reeleger na última eleição, mas é o que tem mais chances de voltar para o Legislativo. Ele é suplente do ex-vereador Rudinei de Moura (PEN), que foi preso depois de reeleito e teve o mandato cassado.
No lugar de Rudinei de Moura assumiu Dr. Brito (sem partido), que acabou renunciando ao cargo depois de ser preso na Operação Renitência – outro braço da Operação Pecúlio.
O suplente de Brito seria Marino Garcia, mas com a restrição que tinha da Justiça Federal, o cargo foi ocupado pelo próximo na lista de suplentes, o vereador João Sabino.