Rodovias são essenciais para transportar riquezas do País, diz SindiFoz

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Para o sindicato, o setor é essencial à manutenção do abastecimento das cidades, “não merecendo ser jogado na lama por quem quer que seja, ocupante ou postulante a cargos políticos”

Em nota, o SindiFoz (Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Foz do Iguaçu e Região) se posicionou nesta quinta-feira, 3, contra o bloqueio e fechamento das rodovias, o que prejudica setores importantes da vida dos brasileiros como o abastecimento de alimentos, combustíveis, insumos e produtos farmacêuticos.

O sindicato diz não desconhecer a insatisfação de quase metade da população brasileira com relação ao resultado das eleições presidenciais, “contudo, não compactua com a prática de fechamento de rodovias como forma de protesto”, diz a nota assinada pelo presidente do SindiFoz, Celso Antônio Callegario.

“Cumpre destacar que o direito de manifestação livre e pacífica é assegurado pela Constituição Federal, sendo exercício do poder que emana do povo e se representa pela democracia”, afirma.

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O SindiFoz esclarece ainda que representa importante setor produtivo da região Oeste do Paraná, “ponto de confluência de fronteiras, pelas quais se passa grande parte da produção dos países vizinhos”.  

Para o sindicato, há pouco tempo, ainda sob as incertezas da pandemia de covid, “os caminhoneiros permaneceram ativos arriscando suas vidas e saúde para garantir a entrega de alimentos, medicamentos e vacina aos brasileiros e povos co-irmãos da tríplice fronteira, não podendo, neste momento serem rebaixados por críticas ideológicas”.

“Por fim, o setor de transporte detém condição de serviço essencial à manutenção do abastecimento das cidades e circulação das riquezas do país, não merecendo ser jogado na lama por quem quer que seja, ocupante ou postulante a cargos políticos”.

O SindiFoz afirma que não adentra na esfera de legalidade e ou legitimidade dos protestos desencadeados após as eleições. A entidade, no entanto, reforça “a necessidade do fortalecimento do diálogo com as entidades governamentais e, sobretudo, o senso de coletividade para garantia da ordem social e do bem comum, com avanço de um país forte e unido”.

Leia a seguir a nota na íntegra

NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO
     (Protestos após as eleições)  

O SINDICATO DOS TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO – SINDIFOZ, entidade sindical que representa os interesses dos empresários do setor de transporte de cargas de Foz do Iguaçu e região, na forma de sua Carta Sindical e da Constituição Federal, artigo 8º, III, vem, publicamente, se manifestar sobre os recentes acontecimentos decorrentes do resultado das eleições presidenciais, na forma que se segue:

O SINDIFOZ atua na representação da classe empresarial, possuindo escopo representativo de importante setor produtivo da região Oeste do Paraná, ponto de confluência de fronteiras, pelas quais se passa grande parte da produção dos países vizinhos.

Nesse ponto, seus gestores não desconhecem a insatisfação de quase metade da população brasileira com relação ao resultado das eleições presidenciais, contudo, não compactua com a prática de fechamento de rodovias como forma de protesto.

Cumpre destacar que o direito de manifestação livre e pacífica é assegurado pela Constituição Federal, sendo exercício do poder que emana do povo e se representa pela democracia.

Noutro ponto, há pouco tempo, ainda sob as incertezas da pandemia de COVID19, os caminhoneiros permaneceram ativos arriscando suas vidas e saúde para garantir a entrega de alimentos, medicamentos e vacina aos brasileiros e povos co-irmãos da tríplice fronteira, não podendo, neste momento serem rebaixados por críticas ideológicas.

Por fim, o setor de transporte detém condição de serviço essencial à manutenção do abastecimento das cidades e circulação das riquezas do país, não merecendo ser jogado na lama por quem quer que seja, ocupante ou postulante a cargos políticos.

Destaca-se que o SINDIFOZ não adentra na esfera de legalidade e/ou legitimidade dos protestos desencadeados após as eleições, reforçando a necessidade do fortalecimento do diálogo com as entidades governamentais e, sobretudo, o senso de coletividade para garantia da ordem social e do bem comum, com avanço de um país forte e unido.

Celso Antônio Callegario
Presidente do SindiFoz

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