Itaipu propõe tarifa provisória para 2023

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Crédito: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional

O novo valor, ainda em caráter provisório, implica em uma redução de 38,9% da tarifa atual.

A margem brasileira da Itaipu Binacional informou à Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), em caráter provisório, nesta segunda-feira (19), a composição de seus custos para 2023, considerando que até o momento não há uma aprovação binacional da tarifa da usina para o próximo ano.

Com os dados informados, o valor do Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (CUSE) da Itaipu proposto à ENBPar para 2023 é de US$ 12,67/kW. O novo valor, ainda em caráter provisório, implica em uma redução de 38,9% da tarifa atual.

No início da gestão, em 2019, o valor nominal da tarifa era de US$ 22,60/kW, estabelecido desde 2009. Em 2022, houve uma redução para o custo atual, de US$ 20,75/kW. A nova queda, para US$ 12,67/kW, representa uma redução de 43,94% em relação ao valor praticado no início da atual gestão do governo federal brasileiro. O entendimento é que a tarifa de 2023 deva refletir a queda nos custos de pagamento da dívida contraída para a construção da usina.

A tarifa da Itaipu é calculada pelo custo e a maior parte corresponde justamente ao pagamento da dívida de construção. Com a amortização completa a partir de março de 2023, a tarifa informada, de forma provisória, busca refletir o novo cenário de custos da binacional, beneficiando o consumidor de energia.

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Reflete, também, as diretrizes da atual gestão, que busca otimizar a aplicação de recursos, de forma austera e racional, sem prejuízo à qualidade da prestação de serviços no fornecimento de energia limpa e renovável para o Brasil e o Paraguai, além de assegurar as ações de desenvolvimento sustentável da região de fronteira, por meio de projetos sociais, ambientais, de promoção do turismo e de melhoria da infraestrutura regional, como a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, Perimetral Leste, duplicação da Rodovia das Cataratas BR-469, dentre outras.

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