Parque do Iguaçu completa 84 anos cada vez mais como “sonho de consumo” dos turistas

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O Parque Nacional do Iguaçu completa nesta terça-feira (10 de janeiro) 84 anos de criação como referência em preservação ambiental e cada vez mais como um “sonho de consumo” de turistas do país e do mundo todo. A Unidade de Conservação abriga em seu interior as Cataratas do Iguaçu, maior conjunto de quedas de água do mundo compartilhadas na fronteira entre Foz do Iguaçu (Brasil) e Puerto Iguazú (Argentina).

A reserva de Mata Atlântica que abrange os dois países, no lado brasileiro foi criada oficialmente pelo governo federal em 10 de janeiro de 1939 pelo Decreto-Lei nº 1.035, do então presidente Getúlio Vargas em reconhecimento ao pleito do aviador Alberto Santos Dumont, que conheceu o conjunto de 270 quedas de água e defendeu que as Cataratas do Iguaçu, reconhecida como uma Maravilha Mundial da Natureza, não deveriam pertencer a um particular, mas a toda humanidade.

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O Parque do Iguaçu, localizado no Oeste do Paraná coleciona bons resultados na conservação da biodiversidade e uma experiência inesquecível, despertando o desejo e sonho de viagem de brasileiros e estrangeiros. Em 1986, a Unidade de Conservação recebeu da Unesco o título de Patrimônio Mundial Natural. Já as Cataratas do Iguaçu receberam o título de Maravilha Mundial da Natureza no dia 11 de novembro de 2011.

O Parque Nacional do Iguaçu se consolidou, nestes 84 anos de história, como referência na conservação da natureza e no turismo sustentável no mundo. O parque, que é um dos mais visitados do Brasil, protege uma área de 186 mil hectares de Mata Atlântica e uma rica biodiversidade, abrigando uma fauna constituída por mais de 12 espécies de anfíbios, 48 tipos de répteis, 158 espécies de mamíferos, 175 de peixes, 390 espécies de aves e mais de 800 invertebrados identificados.

Desenvolvimento regional

Além de abrigar um dos principais atrativos turísticos do mundo, o parque importante o desenvolvimento regional, gerando aproximadamente mil empregos diretos e mais de 15 mil indiretos. Em média, por ano, o parque gera R$ 25 milhões de ICMS Ecológico para os municípios do seu entorno. Estima-se que quase 30% da economia de Foz do Iguaçu esteja relacionada à visitação da unidade de conservação.

O Parque do Iguaçu também funciona como um grande laboratório a céu aberto, potencializando esforços em favor da conservação por meio de incentivo às pesquisas. Anualmente atende em média mil instituições de ensino, apoiando mais de 30 mil alunos, professores e pesquisadores. Grande parte dos trabalhos científicos relacionados ao parque, cerca de 500, são sobre sua colossal biodiversidade.

Gestão de referência

O parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela administração das unidades de conservação federais do Brasil. Desde 1999 conta com gestão dos serviços de visitação turística da concessionária Cataratas do Iguaçu S.A., empresa iguaçuense que integra o Grupo Cataratas, cujo contrato terminou em 2022. Desde dezembro do ano passado, a gestão turística passou sob responsabilidade do consórcio Urbia Cataratas.

Após a concessão, o número de turistas foi aumentando, e desde o ano 2000 o parque já recebeu mais de 27 milhões de visitantes, chegando a receber mais de dois milhões em 2019, ano anterior a pandemia da covid. Os constantes investimentos na qualidade de atendimento, combinados com ações de mídia, ajudaram o parque a se consolidar entre os atrativos mais visitados e sonhados do Brasil.

Com informações do ICMBio

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