A pesquisa SB Brasil 2022 foi realizada em Foz do Iguaçu e contribuirá para a criação de políticas públicas nacionais
A Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu participou da pesquisa SB Brasil 2022, coordenada pelo Ministério da Saúde, que avaliou o estado da saúde bucal dos cidadãos para a formulação de políticas públicas na área odontológica. O censo é realizado a cada dez anos e Foz é um dos únicos municípios do Brasil que participou das três últimas edições.
O trabalho de campo no município foi conduzido pela Divisão de Saúde Bucal, entre os meses de outubro e novembro de 2022. As avaliações foram realizadas em 110 domicílios do Jardim América e Vila C, setores censitários definidos pelo IBGE.
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O público-alvo foi dividido entre crianças de 5 e 12 anos; adultos jovens de 15 a 19 anos, adultos de 35 a 44, e idosos de 65 a 79. A equipe foi composta por uma agente comunitária de saúde, uma auxiliar em saúde bucal e uma cirurgiã dentista.
Todos os dados enviados pelas cidades participantes serão compilados por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Ministério da Saúde.
A pesquisa ainda está em andamento nas regiões Norte e Nordeste do país. Com a finalização e formulação dos resultados, o Ministério da Saúde terá um panorama geral da saúde bucal da população brasileira.
Quadro em Foz do Iguaçu
Os resultados obtidos contribuirão também para a criação de novas políticas para a saúde bucal dos iguaçuenses. Entre as principais necessidades já levantadas, estão tratamentos contra a cárie, tratamentos periodontais e de reabilitação oral.
“Precisamos também trabalhar a importância da busca por esse tratamento. Alguns são longos e complexos, fazendo com que muitos desistam de seguir. Estamos ainda trabalhando para que seja possível ampliar a oferta de profissionais e garantir esse acesso via Sistema Único de Saúde”, disse a secretária de Saúde, Jaqueline Tontini.
De acordo com a examinadora da Divisão de Saúd , Dra. Juliana Motter, além da avaliação para o censo, também foram realizados exames adicionais. Conforme a gravidade dos casos, os pacientes foram encaminhados para as Unidades Básicas de Saúde.
