Com algumas oscilações entre os meses, Foz do Iguaçu encerrou o ano de 2022 com um saldo de 2.852 empregos com carteira assinada. O balanço foi divulgado na tarde de terça-feira (31), pelo Ministério do Trabalho, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Destaca o GDia que o resultado é fruto de 36.945 contratações, frente a 34.093 desligamentos, entre janeiro e dezembro. Embora positivo, o volume ficou bastante abaixo do que foi registrado em 2021, quando o ano terminou com mais de 4,2 mil contratações formais.
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Esta perda de vagas não foi sentida somente em Foz, mas em várias outras cidades do Paraná. Por conta disso, mesmo com a queda no número de contratações, a Terra das Cataratas conquistou o 7° lugar entre os municípios que mais geraram empregos no ano passado.
A fronteira ficou atrás apenas de Curitiba, que registrou saldo de 31.195 vagas, Londrina (+7.232), São José dos Pinhais (+6.666), Maringá (+4.479), Ponta Grossa (+3.696) e Toledo (+3.044).
O setor que mais se destacou foi o de serviços, que engloba restaurantes, lanchonetes, hotéis, transporte, bares e outros, sendo responsável por 1.719 das oportunidades ofertadas em 2022.
O comércio, voltado especialmente à reparação de veículos automotores e venda de peças, ocupa o segundo lugar no ranking de contratações, tendo aberto um total de 1.011 vagas diretas. Na lista ainda aparece à construção civil, que obteve saldo positivo de 120 vagas e a indústria, que registrou sete contratações.
“Conseguimos recuperar os postos de trabalho que foram perdidos durante a pandemia e sabemos que 2023 será um grande ano para a geração de empregos. Foz do Iguaçu está recebendo novos empreendimentos e a Agência do Trabalhador tem feito um trabalho fantástico, na busca e no direcionamento destes trabalhadores”, disse o prefeito Chico Brasileiro.
Comparativo de meses
Para entender as flutuações e o saldo de empregos em 2022, faz-se necessário uma análise mês a mês. No comparativo, Foz começou o ano de forma positiva, com 282 contratações. Em fevereiro veio o primeiro salto, com 707 empregos gerados. Em março houve um declínio e a cidade perdeu 54 postos formais.
Entre abril e julho o município voltou a abrir vagas, mas de forma mais retraída. Nestes quatro meses respectivamente foram formalizadas um total de 607 contratações com carteira assinada. Em agosto, a recuperação de setores ganhou força e 684 postos formais foram abertos. Em setembro a situação foi parecida, com criação de 654 vagas. Em outubro houve novo declínio, com registro de 206 novos postos, já em novembro o cenário voltou a melhorar, encerrando com 478 contratações.
Em dezembro, porém, houve uma perda bastante significativa, com o fechamento de 712 vagas, muitas delas oriundas de contratações temporárias para atender a demanda de Natal e Ano Novo. A expectativa é de que haja uma nova recuperação agora no início de 2023.
Estado
O Paraná teve o quinto melhor resultado do país, com a abertura de 118.149 postos de trabalho formais em 2022, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Na região Sul, o Estado liderou a geração de empregos.
Todos os setores da economia fecharam o ano passado com saldo positivo, sendo que o que mais abriu postos de trabalho foi o de serviços, com 76.999 vagas com carteira assinada, seguido pelo comércio (+21.154), indústria (+15.271), construção (+2.514) e agropecuária (+2.211)
“Comemoramos mais um ano de bons resultados no mercado de trabalho do Paraná. O Estado de gente que trabalha conta com mão de obra qualificada e um cenário econômico e político favorável para atração de investimentos, para levar novas oportunidades de emprego a todas as regiões”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
