Tema que deve tomar os debates na Alep em 2023
Empenhado em implementar no Paraná um modelo de pedágio ainda mais caro e prejudicial à população do que o modelo anterior, o governador Ratinho Jr. está atuando fortemente para emplacar um aliado na coordenação da Frente Parlamentar sobre o Pedágio na Assembleia Legislativa (Alep).
Leia também
- Paraná tem saldo de 11.209 novas empresas no primeiro mês do ano
- PRF apreende haxixe e cocaína com passageira de BlaBlaCar no Oeste do Paraná
Criada em 2020 por iniciativa dos deputados de oposição, a Frente Parlamentar realizou uma série de reuniões em todo o Estado para debater o melhor modelo e atuou de forma decisiva para barrar a implementação de um pedágio mais oneroso e com mais praças, passando de 25 para 42 os locais de cobrança, pelos governos Ratinho Jr. e Jair Bolsonaro.
“O pedágio é um câncer no Paraná, todos sabemos disso, só quem não sabe disso é o governador, que é pró-pedágio. Nós estamos cobrando do governo federal uma alteração neste projeto nefasto que foi feito pelo governador Ratinho e pelo então presidente Jair Bolsonaro. Espero que o presidente Lula mantenha o discurso que teve durante a campanha aqui no Paraná. Se tiver que fazer pedágio, que seja mais baixo possível e com maior número de obras”, comentou o deputado Requião Filho, líder da oposição na Assembleia.
O parlamentar destacou que, pessoalmente, “não gosta” e considera desnecessário o pedágio, mas caso não se tenha outra saída e o Paraná precise fazer novas concessões, que seja pelas tarifas baixas e justas.
“O modelo que o governador Ratinho defende é o modelo mais caro já visto na história, mais caro inclusive que o pedágio antigo. E o modelo que nós defendemos é um modelo que cuida do produtor, do homem do campo, das pequenas cidades. Eu, pessoalmente, não gosto de pedágio, acho desnecessário. Mas como o governo federal e governo estadual acham indispensável, que pelo menos seja feito pelo preço justo”.