As movimentações típicas de início de ano e com grande participação já passaram e agora começa uma nova fase para movimentar os setores de gastronomia, entretenimento e turismo.
E Curitiba se prepara para abrir o calendário com seu tradicional festival, maior evento de teatro da América Latina, que movimenta dezenas de atividades relacionadas ao turismo e serviços, incluindo outros segmentos como postos de combustíveis, lojas de conveniência, transporte, indústria do vestuário, entre outros.
Estas promoções culturais garantem ainda movimentação econômica para todas atividades nos entornos das apresentações. “Tudo isso precisa de uma infraestrutura e logística que ajuda gerar empregos e aumento de arrecadação para o erário, o que incentiva a fomentar a indústria de eventos e turismo no estado”, avalia Fabio Aguayo, presidente da Futurismo e da Abrabar. “Ajudando assim a proporcionar a base para outros festivais, shows, feiras e eventos”.
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Definitivamente, entramos no cenário internacional e nacional de shows e espetáculos, também pela competência dos organizadores, acolhimento da cidade e, claro, graças a política fiscal que nos beneficiou também”, completou o líder da Federação Paranaense de Turismo (Feturismo) e da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), entidades filiadas à Confederação Nacional de Turismo (CNTur).
Espaços ocupados
Um evento do porte do Festival de Teatro de Curitiba vem com todo o potencial de movimentar mais de R$ 20 milhões na economia da capital, além dos impactos diretos, indiretos e induzidos pelas apresentações. “Um dos impactos induzidos do FTC foi a construção da Ópera de Arame, um ícone do turismo e da cultura de Curitiba”, afirma Gehad Hajar, presidente do Sindicato dos Produtores em Espetáculos do Paraná (SEPED) e vice-presidente da Feturismo.