‘Acabou a medicina ideal” e ‘não tem tratamento precoce’, diz diretor de hospital após fila de 6 ambulâncias

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Hospital do Trabalhador, em Curitiba (Foto Gilson Abreu/ANPr)

“A noite deste domingo e a madrugada desta segunda-feira teve a pratica de uma medicina possível e não a ideal”.

O desabafo, do diretor superintendente do Hospitalar do Trabalhador (HT) em Curitiba, Geci Labres de Souza Júnior, à Banda B, é o retrato da realidade vivida nos principais hospitais da capital.

Neste domingo (14), chegou a se ter fila de pelo menos seis ambulâncias com pacientes de covid-19 aguardando atendimento no HT, no bairro Novo Mundo, em Curitiba.

Na avaliação dele, a tendência é da situação piorar: “Se hoje a gente não realiza mais a medicina ideal, mas sim a possível, no futuro a tendência é de nem haver medicina, porque estamos na iminência de perder o controle da situação e acontecer que nem em Manaus”.

“A situação é caótica e o duro é ter pessoas que não aceitam isso e nos questionam ainda, ‘ah, por que não dão o tratamento precoce’?”, relatou Geci de Souza.

Para completar: “Acordem, o mundo não tem tratamento precoce, vocês acham que a gente gosta desta situação que estamos passando? O que a gente mais queria é que houvesse uma solução fácil”.

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