Acamdoze quer audiência sobre novo pedágio rodoviário em Campo Mourão

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Campo Mour‹o- 06-10-2005 - Praa Ped‡gio Viapar - C. Mour‹o Foto: JosŽ Adair Gomercindo-SECS

A diretoria da Associação das Câmaras Municipais da Microrregião Doze (Acamdoze), enviou ofício ao deputado estadual, Luiz Fernando Guerra, que faz parte da frente parlamentar sobre o pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), requerendo a realização de uma audiência pública em Campo Mourão, para tratar das novas concessões rodoviárias no Paraná, cujos contratos vencem este ano. 

Uma das preocupações da diretoria da Acamdoze, é que o modelo apresentado pelo governo federal repita os mesmos problemas do pedágio implementado há 24 anos, com tarifas altas e reajustes sistemáticos, sem o cumprimento do cronograma de obras e investimentos.

Atualmente são 2.500 quilômetros de estradas pedagiadas e pelo novo projeto serão 3.300 quilômetros. Das atuais 27 praças de pedágio, a nova concessão prevê 42 praças. A Frente Parlamentar é coordenada pelo deputado Arilson Chiorato (PT). As audiências são transmitidas ao vivo pela TV Assembleia, site e redes sociais do Legislativo.

O presidente da entidade, Luiz Tavares Rosa, vereador de Engenheiro Beltrão, afirmou que a questão do pedágio tem sido uma bandeira constante da Acamdoze. A entidade, inclusive, vem cobrando das autoridades providências contra as cobranças abusivas das tarifas pela concessionária Viapar, na região de Campo Mourão.

“Hoje quem sai de Campo Mourão ou Engenheiro Beltrão para Maringá, por exemplo, paga quase R$ 50,00 de pedágio para andar um trecho muito curto de estrada”, observou. “Por isso toda a diretoria da Acamdoze está empenhada cobrando deputados que fazem parte da frente parlamentar do pedágio para realização desta audiência”, frisou.

Ainda segundo o vereador, a classe estudantil também vem sendo penalizada por conta da ausência de descontos para o transporte escolar, além dos trabalhadores de cidades circunvizinhas à sede regional que arcam diariamente com o pagamento considerado exorbitante.

Rosa acrescentou que devem participar também das discussão representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ministério da Infraestrutura, lideranças políticas regionais, civis, religiosas e entidades representativas regionais da Microrregião Doze para ‘enriquecer’ o debate.

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