ACP apresenta ao TCE-PR propostas para reduzir aglomeração no transporte coletivo de Curitiba

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Presidente da ACP, Camilo Turmina e o presidente do TCE-PR, Fábio Camargo

O presidente a Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, apresentou nesta segunda-feira (12) ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), conselheiro Fábio Camargo, uma série de sugestões para reduzir a aglomeração nos ônibus do transporte coletivo, principal forma de transmissão da Covid-1 (novo Coronavírus).

Na visita institucional, Turmina informou acreditar que neste momento de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o cartão de vale transporte deve ser suspenso. “No lugar, o valor das passagens seria na forma de auxilio transporte depositado diretamente na conta do trabalhador”, destacou Fábio Camargo, em post nas redes sociais.

De acordo com o presidente da ACP, este modelo daria condição do usuário em optar pelo meio de mobilidade mais seguro para chegar ao trabalho. “Desta forma, explicou-me Turmina, o número de passageiros diminuiria, reduzindo a a transmissão do coronavirus”, relatou o conselehiro.

“Anda mais agora, que os ónibus que servem o transporte coletivo podem rodar com 70% da capacidade”, ressaltou o presidente do TCE-PR, em referência ao novo decreto do Governo Municipal. Em março, Fábio Camargo concedeu liminar restringindo o serviço a trabalhadores da saúde, serviços essenciais e profissionais envolvidos na aplicação de vacinas contra a Covid-19.

Máscaras

No encontro, no TCE-PR, o presidente da ACP também relatou que, para cooperar no combate ao Covid-19, a organização disponibilizou 20 mil máscaras N-95/PFF2, repassadas às empresas associadas para serem entregues aos funcionários.

Outra iniciativa apresentada é a implantação de um sistema de inteligência artificial que detecta quando um ônibus atinge seu limite de lotação, estabelecido pela prefeitura, acendendo uma luz vermelha.

Rodízio no comércio

Turmina aproveitou o encontro para destacar outra proposta apresentada na última semana à Câmara de Vereadores de Curitiba. A intenção do presidente da ACP, segundo Fábio Camargo, é adotar o sistema de rodízio no comércio, freando ainda mais os contágios pela infecção.

“Quantos por cento queremos que fiquem em casa? Se for 50% é bem simples. Um dia abre uma atividade econômica, no dia seguinte outra. Ninguém precisa de 800 farmácias abertas ou de todos os petshops abertos ao mesmo tempo”, explicou Turmina.

O plano, de acordo com ele, já foi encaminhado à Prefeitura de Curitiba e ao Governo do Estado. “O rodizio é uma alternativa para não fechar tudo”, completou ele, destacando que é preciso encontrar modelos que conciliem saúde e economia.

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