Airton José diz que vai governar perto da população de Foz ‘para evitar erros’

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O candidato Airton José encerrou a segunda rodada de entrevistas da Rádio Cultura Foto: Rádio Cultura

O comunicador e advogado Airton José (PSB), que tem como vice o empresário Deoclécio Duarte (Avante) encerrou nesta terça-feira (24) a segunda rodada de entrevistas com candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu promovida pela Rádio Cultura e publicada pelo GDia. No bate-papo, Airton ressaltou que desde o início da campanha deixou claro, inclusive para a equipe dele, que a intenção não é “passar lá hoje para pedir voto e desaparecer” e que sempre que necessário será fará presente. “É ouvir a população. Quem fica perto da população está distante do erro”, disse.

O candidato reconheceu que, muitas propostas apresentadas na campanha eleitoral parecem mirabolantes, mas o que de fato a população precisa é algo simples de ser resolvido. “Você pode até resolver com um ato administrativo. Mas é uma dor que bate todos os dias nessa população e que vai se tornando crônica. Porque eles não são ouvidos. Então nós vamos tornar a política pública do orçamento participativo, que é a definição clara da do recurso público onde a população mais necessita”.

Diálogo

Em mais de uma oportunidade, Airton reforçou que é preciso ouvir a população, especialmente no momento de estruturar sua equipe, orientar onde cada um deve atuar.

“Corre o risco (de se distanciar da população) quando você não tem uma estratégia construída de como dirigir o seu governo. Ninguém vai resolver os problemas de uma cidade em uma gestão. É impossível isso e quem disse que vai fazer está mentindo descaradamente pro eleitor. Está levando o eleitor para mais um evento e obviamente para mais uma frustração”.

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O candidato reconheceu que existem situações que são emergenciais. “Que é preciso ser resolvidas”. Para isso irá montar uma equipe experiente e altamente capacitada para acompanhar o dia a dia da comunidade, resolvendo as questões mais crônicas. “Tem coisas que são pontuais, que precisamos reunir os nossos esforços para resolvê-las agora e o prefeito tem que fazer parte desse processo obviamente, tem de conversar com a equipe e não pode se afastar da população sobre nenhuma hipótese”.

Sem polemizar

Indagado sobre se irá conseguir levar a campanha até o final sem as famosas “picuinhas” entre candidatos, Airton disse que não é adepto desta prática de olhar “o retrovisor” que é pequeno e o “para-brisa” é enorme. “Quando olho pelo retrovisor apenas e fico tratando da terra arrasada, esqueço de verificar do campo que tenho para semear”.

“Então, estamos fazendo uma campanha propositiva, mas também não somos covardes, não temos sangue de barata”, reagiu sobre ataques que ocorrem neste período. “A medida que as agressões vierem elas serão respondidas. Com a verdade. Com a realidade dos fatos. Nós não trabalhamos com fake news e não vamos seguir por esse campo que o eleitor também quer isso”, ressaltou.

Questões urgentes

Airton destacou que tem conversado com a população e constatou um problema macro, que é a saúde pública e educação. “Existe uma necessidade premente que é a do ensino integral. Existe uma outra necessidade que tem relação com as neuro divergências. São pais que tem filhos autistas, com TDH, são aqueles que tem as chamadas defesas ocultas. Mas também encontramos questionamentos simples que podem ser resolvidos imediatamente”, frisou.

O candidato também citou a questão do estacionamento na principal via de Três Lagoas. “A proteção em um parque como é o caso Cidade Nova, da Vila C velha. A questão da iluminação em uma rua no Cidade Nova. A questão da calçada próximo a Angatuba. A questão do ônibus que passa só de manhã e só a tarde em determinadas regiões de Foz, especialmente na região nordeste”, relatou sobre os problemas relatados pelos moradores.

Comunicação e política

Airton também comentou sobre a mudança do seu ramo profissional, que é a comunicação, para a política. “Sempre fui uma pedra. Não tenho medo de me colocar como vidraça. Porque é isso que vai acontecer com o prefeito. Você passa a ser vidraça. Com a câmera e o microfone temos um limite para cobrar, com a caneta de prefeito temos o poder de decidir o que será ou não prioridade”.

Esse é o foco principal, segundo ele, que irá preparar uma equipe experiente, bem constituída, para ter a possibilidade de determinar claramente quais políticas que irá tornar como essenciais no início de seu governo, caso seja eleito. “Acho que sou um dos poucos candidatos hoje que anda por todas as comunidades. Faço isso em todas as comunidades de Foz, mas não é na avenida principal não. Vou lá no meio, vou visitar as pessoas que estão enfrentando problemas, vivendo em locais insalubres, extremamente vulneráveis”.

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