Por meio de uma videoconferência com os deputados federais do Paraná, o governador Ratinho Junior apresentou nesta segunda-feira (31) o projeto de implantação do Corredor Oeste de Exportação que amplia a Ferroeste até Maracajú (MS).
O governador explicou aos deputados que o projeto contempla uma malha ferroviária com extensão de 1.371 quilômetros. Além da nova ferrovia até Maracaju, está prevista a construção de um ramal para Foz do Iguaçu, um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e a revitalização do trecho da Ferroeste entre Cascavel e Guarapuava.
“É um projeto extremamente importante, que vai impactar no escoamento da produção do Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai. Essa obra é parte das ações que buscam transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul”, ressaltou o governador.
O deputado federal Vermelho disse ao GDIA que Foz do Iguaçu será a grande beneficiada com essa proposta, pois ganhará também um grande porto tri-modal, estratégico para o desenvolvimento de Foz e região.
“Esse porto intermodal é reivindicado há muitos anos pelas lideranças de Foz do Iguaçu, defendido com muita firmeza pelo Programa Oeste em Desenvolvimento e Codefoz”, diz Vermelho. “Ele contemplará os modais rodoviário, ferroviário e hidroviário para movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de importação e exportação de grãos e demais produtos que a cidade precisa”.
Para dar celeridade ao projeto, o Governo do Estado já contratou a TPF Engenharia para execução dos estudos de viabilidade técnico-operacional, econômico-financeira, ambiental e jurídica.
“A proposta é de longo prazo, mas totalmente viável porque resolverá um problema histórico de infraestrutura do Paraná, uma vez que o novo traçado ligará nosso estado com a malha ferroviária nacional e com países do Mercosul”, destaca Vermelho, que também faz parte do Parlasul.
Iniciativa privada
De acordo com o Governo do Estado, a proposta é abrir a concessão do projeto para a iniciativa privada. Em junho, a Ferroeste foi qualificada para integrar o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, atendendo a um pedido feito pelo Governo do Estado. Com a inclusão no PPI, a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores.
O coordenador do plano ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes, disse que o projeto tem um impacto muito grande em toda a logística nacional, fortalecendo e incentivando a produção de dois estados do país, além do Paraguai. “Por isso a necessidade de envolver e construir o projeto em conjunto com a nossa bancada federal”, diz Fagundes.
Por: GDia