Aliança do União Brasil é com a população de Foz do Iguaçu, diz Zé Elias

Em entrevista a Rádio Cultura, candidato disse que manteve o partido blindado contra os conchavos e acertos da velha política
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Zé Elias 44 nos estúdios da Rádio Cultura Foto: Divulgação/União Brasil

A aliança do União Brasil é com a população, disse Zé Elias sobre a sua candidatura à prefeito de Foz do Iguaçu. Zé Elias tem visitado todas as regiões e conhece as demandas apresentadas pelos bairros. “Em função disso, já sabia das mazelas, mas como candidato, chega com uma esperança. Mas vejo que muitos moradores são reticentes, querem ver os políticos longe, já que as promessas são renovadas a cada quatro anos”, disse.

“Se não são os mesmos, são coligações, esta junção de partidos”, reforçou Zé Elias, convidado desta terça-feira (27) do Contraponto da Rádio Cultura. Na entrevista destacou que sempre falou que o União Brasil é blindado dos conchavos da velha política e que a única coligação possível é com a população. “Acredito que  a gente venceu em fazer essa coligação com a população. Rompemos com a velha política, um sistema bruto em sair candidato”, disse.

“Houve propostas inescrupulosas para que o partido estivesse em outras coligações, inclusive ofertas de secretarias em outras cidades. Mantivemos este propósito de defender e devolver a cidade para a população. Foz é uma cidade sequestrada, não vemos construção, há investimento dos empresários, com todas as dificuldades impostas pelo setor público que está cada dia menor e mais inoperante”.

Novo

Zé Elias se coloca como representante do novo. “Este sistema atual  está falido, deixou de fazer entregas para a população, faz acordos e conchavos.  A população tem percebido, tenho andado, e poucas lideranças estão agregadas aos demais candidatos, muitos têm cargos comissionados, sem formação. Isso é o que une as coligações. Não temos isso, queremos devolver à população, e entregar mais, construir esta história de crescimento com a cidade”, ressaltou.

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O candidato repudiou as tentativas de entregar o partido a outro candidato em troca de secretarias e cargos na prefeitura. “Isso acontece de forma macro e micro, a pessoas precisam enxergar isso. Estive na Secretaria de Turismo para tentar entender que o orçamento de R$ 17 milhões é uma miragem. Temos dois diretores de extrema importância nas funções, mas um faz quatro meses, outro faz dez meses”.

“Estamos no terceiro secretário de turismo dos últimos quatro anos. Não há continuidade de trabalho. Você não tem uma programação”. Zé Elias ressaltou que, quando chega nos seis meses finais de cada ano e a pasta não consegue realizar o orçamento previsto até aquele momento, parte acaba indo para as demais secretarias. “Então, a gente entende que tem um processo desses conchavos, que tem atrapalhado e muito o crescimento de Foz do Iguaçu”.

Sem entregas

Foz do Iguaçu vive uma falta de entrega da prefeitura das coisas básicas, afirmou Zé Elias. Para se ter ideia de como funciona agora e nas administrações anteriores, hoje encontramos várias  frentes de trabalho pela cidade cortando mato, por que? Porque é o momento que vai começar o debate político e os candidatos estão nas ruas. “Agora parece que não vamos ter mato”. 

Para o candidato do União Brasil, Foz tem problemas graves de zeladoria, na saúde, falta de vaga nas creches, que é um direito do cidadão constitucional. “Então temos a entrega básica. Por isso que quando vou nos debates e quando vou conversar com os cidadãos tenho falado que vamos ter dois prefeitos, porque precisamos voltar atrás e tentar fazer essas entregas básicas. Não tem como o munícipe andar nas ruas, está suja, está esburacada, temos uma usina de asfalto”.

Zé Elias 44 nos estúdios da Rádio Cultura Foto: Divulgação/União Brasil

Aliás, Zé Elias questionou para que serve a usina de asfalto se não for para tapar buraco na cidade. “Quando vai fazer uma grande obra é terceirizada. Então precisamos entender o que está acontecendo na usina de asfalto, porque não deveríamos ter nenhum buraco. A questão da saúde é grave, também é uma situação de direito constitucional. A educação é a mesma coisa. Na segurança, os bairros estão numa penumbra, falta policiamento ostensivo”, disse.

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