Central do Empreendedor levou informações sobre formalização do MEI e os programas de incentivo desenvolvidos pela prefeitura
As vantagens da formalização do MEI (microempreendedor individual), o processo de abertura de empresa, a documentação necessária, o limite de faturamento e o acesso ao crédito foram alguns dos assuntos abordados nesta segunda-feira (29) pela equipe da Central do Empreendedor de Foz do Iguaçu com os alunos do curso de auxiliar de panificação, ofertado pela Secretaria de Assistência Social em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e a Coamo.
A turma, com cerca de 20 alunos, encerra o curso de qualificação profissional nesta quarta-feira (31), após dois meses de aulas práticas e teóricas.
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O encontro, realizado na Secretaria de Assistência Social, é uma prática comum da Central do Empreendedor, que visa estimular a geração de emprego e renda no município. “Eles (alunos) terminam o curso qualificados para uma determinada prestação de serviço e muitas vezes não sabem como formalizar esse processo”, explica a coordenadora da Central do Empreendedor, Joice Lidia da Silva. “Por isso, viemos orientar sobre a documentação, a formalização, o que é o MEI, e divulgar também todos os serviços que a prefeitura oferece, desde a qualificação profissional até a formalização, com orientações e suporte gratuito, além do Banco do Empreendedor que oferece linhas de créditos bem acessíveis para que eles possam crescer como empresários dentro da cidade”, disse.
Futuros empresários
Embora ainda não tenha a formalização, Sandra Baill já é uma empreendedora. Ela possui um pequeno salão de beleza em casa e produz bolos, pães e doces por encomenda. Todo o aprendizado veio através dos cursos ofertados pela prefeitura nos últimos anos. “Já estou vendendo para as minhas clientes do salão os pães recheados que aprendi aqui. Tem dias que tenho cliente e outros não, e minha renda se completa com a venda dos alimentos. Esse ano, vendi muitos ovos de páscoa, que também aprendi no curso, e agora eu e meu marido estamos montando uma cozinha para trabalhar com lanches, pães e bolos”, contou.
Ela afirma que as orientações repassadas pela Central do Empreendedor foram essenciais para estimular a abertura da própria empresa. “Descobri que posso abrir um MEI em poucos minutos e é muito mais vantajoso se formalizar do que trabalhar por conta e não ter nenhuma garantia”, comentou.
Além da facilidade de se formalizar e adquirir um CNPJ, quem empreende como MEI ainda tem acesso a diversos benefícios e vantagens, como abrir uma conta bancária da empresa, emitir notas fiscais, alugar maquininhas de cartão, participar de licitações públicas, vender para outras empresas e ter acesso a empréstimos com melhores condições.
Para Jaqueline Oliveira, a abertura do MEI vem num momento importante de autonomia e busca de novos aprendizados. Ela deixou o emprego formal para investir na produção de bolos caseiros e panificados. “O curso de panificação da prefeitura me ofereceu novas oportunidades de conhecimento. Eu sou boleira, estou aperfeiçoando a cada dia e já estou fazendo pães. Pretendo abrir um MEI para ter tudo certinho e organizar bem o meu negócio”, afirmou.
Ao final do encontro, os alunos também receberam um manual sobre mídias sociais para pequenas empresas, produzido pelo Sebrae.