O ex-governador Orlando Pessuti (MDB) disparou esta semana mensagens aos amigos de WhatsApp anunciando a pré-candidatura ao Senado e pedindo autorização para enviar material com suas propostas “para um Paraná ainda melhor”.
Pessuti se soma a uma fila que não para de crescer de pretendentes a única vaga para senador do Paraná, que estará em disputa no dia 2 de outubro próximo. O cargo é ocupado há quase 24 anos por Alvaro Dias, que tem dito estar disposto a ficar mais oito anos em Brasília. Informou Plenário do Povo
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Além do ex-governador, a lista de pretendentes a vaga inclui o deputado federal Paulo Martins (PSC), com apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Guto Silva (PP), a deputada federal Aline Sleutjes (PSL), Ricardo Gomyde (PDT).
Isso sem contar que PT e outros partidos devem apresentar nomes também. Diante da enxurrada de pré-candidatos, vem a pergunta do alto da nota: Será que Alvaro Dias (Podemos) vai disputar de verdade o Senado?
Só para contextualizar, nas eleições passadas, Alvaro Dias praticamente sempre foi reconduzido por ser o candidato oficial do governador em 1998, 2006 e 2014. “Agora ele vai disputar de fato, já que não tem nem apoio do presidente Bolsonaro, nem do governador Ratinho Junior (PSD)”, comenta um analista da política local.
Novo ingrediente
O site apurou, com orelhas secas do Centro Cívico que, para uma eventual amarelada de Alvaro Dias, o Podemos já tem um plano B. Trata-se do ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que já estaria “no aquecimento”. Do outro lado da trincheira, Guto Silva e Paulo Martins torcem para que o senador seja confirmado para a campanha. “Eles preferem enfrentar o Alvaro Dias ao Deltan”, completou o analista.