Alvorada do Iguaçu, a Atlântida paranaense no Lago de Itaipu

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A formação do Lago de Itaipu, em 1982, mudou parte da paisagem na bacia hidrográfica do rio Parnaá, no Extremo Oeste do Estado.

As águas do reservatório da usina, fez desaparecer algumas ilhas e uma cidade inteira no lado brasileiro do rio.

Ela era Alvorada do Iguaçu, um ex-distrito de Foz do Iguaçu com pouco mais de quatro mil habitantes.

As construções de madeira e casas de alvenaria acabaram engolidas pelo lago, dando origem a Atlântida paranaense ainda viva na memória dos ex-moradores.

A história da cidade, que começou a ser esvaziada em 1978, ganhou destaque no Estúdio C, da Rede Paranaense de Comunicação (AQUI para assistir).

Com a chegada das águas, os moradores se dispersaram por todo o país – norte, sul, leste e oeste e outras cidades do Paraná.

Eles levaram o dinheiro pago pelo estado para reconstruir a vida em outros lugares, e alguns deles até transportaram a casa inteira em cima de um caminhão.

Reencontro

Apesar da distância durante 40 anos, os antigos moradores e descendentes permanecem com a memória viva até hoje e acharam um jeito de se reencontrar graças à tecnologia.

Em 2018, a antiga moradora Nara Regina Spada, que era criança quando teve que deixar o distrito, criou um grupo nas redes sociais para compartilhar essas lembranças e reuniu centenas de antigos moradores.

O grupo já fez algumas reuniões na região de Santa Terezinha de Itaipu, onde ficava a região do antigo distrito, para compartilhar essas lembranças.

Atualmente, quando o nível de água do lago do Itaipu está baixo, é possível encontrar vestígios das antigas construções de Alvorada do Iguaçu, como paredes de casas, objetos pessoais e até o antigo cemitério do distrito.

Atualização: 14h50

A foto abaixo, que ilustrava este post, foi substituída por retratar Cascavel, não Alvorada do Iguaçu, como alertaram leitores do Cabeza News.

(Foto: Estúdio C)

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