Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignoraram o coronavírus e foram às ruas de Foz do Iguaçu na manhã de domingo (15) defender o governo. Os atos, que chegaram a ser convocados por Bolsonaro que depois sugeriu o adiamento, tiveram como alvos os presidentes da Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF), Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e Dias Toffoli, respectivamente. As informações são de Ronildo Pimentel no GDia.
As manifestações, segundo os organizadores, foi convocada para denunciar aqueles que estão impedindo o presidente de governar. Os atos ocorreram em mais de 250 cidades pelo país, incluindo 13 capitais, contra recomendação do Ministério da Saúde, para evitar aglomerações que facilitam os contágios pelo coronavírus.
Em Foz do Iguaçu, a concentração começou no início do domingo, na praça em frente ao Colégio Bartolomeu Mitre, onde realizaram um primeiro ato antes de partir em caminhada até a Praça da Paz, na região central de Foz do Iguaçu. Um outro grupo partiu em carreata da Avenida República Argentina, na região do bairro Morumbi.
“Tomaremos todos os cuidados em relação a questão do coronavírus, não faremos aperto de mão, não daremos abraços, nem beijos. Hoje é um dia de apoiar o Brasil”, alertou o Cirurgião Dentista e Militar da Reserva do Exército Brasileiro, Ranieri Alberton Marchioro, um dos convocadores da manifestação em Foz do Iguaçu.
“Nós não temos medo do coronavírus, temos medo do ‘comunavírus’ que está destruindo o país, nossas finanças, nossos valores morais e éticos e precisamos reerguer a pátria”, disse. Na avaliação de Marchioro, se depender do Congresso Nacional e do STF isso não vai acontecer. “É com a nossa força, com o poder que emana do povo que poderá se concretizar”, ressaltou.
Foto: Leila Thaumatur
