Áudios foram gravados e distribuídos nas redes sociais, em Cascavel
O WhatsApp não é terra sem lei. E um ex-aluno que ofendeu professores de Cascavel sentiu no bolso algo gravado no aplicativo de mensagem mais famoso do mundo e distribuído com seus contatos das redes sociais, informa a CTVE.
Os áudios foram juntados ao processo movido na justiça em ação criminal e no processo cível de indenização por danos morais, movidos pelos professores caluniados.
Um áudio com dois minutos e treze segundos e o outro com dois minutos e cinquenta e nove segundos.
A decisão agora proferida se deu após o ofensor falar em 2017 que o coordenador de curso era “bachareladozinho de bosta” falando ainda que o profissional atuava na instituição “mediante a falsificação de documentos” (diplomas).
Noutro áudio ele faz comentários sobre uma professora que também foi coordenadora acadêmica dizendo que ela não possuía “formação na área adequada a coordenar tal curso superior”.
Ao saber das ofensas compartilhadas entre pessoas da comunidade acadêmica, como alunos e professores, os profissionais ofendidos processaram o rapaz por calúnia, injúria, difamação e também pediram indenização pelos danos morais.
O rapaz foi condenado a pagar R$ 5 mil para cada professor caluniado, a título de danos morais. O juiz do caso tratou que “ao proferir inverdades e imputar a prática de crimes de falsidade no meio acadêmico profissional o acusado feriu a honra dos mesmos”.
Na esfera criminal ele também sofreu condenação de detenção de 1 ano, 1 mês e 10 dias, a ser cumprido em regime aberto. Pela prática criminal o ex-aluno poderá converter a pena privativa de liberdade em prestação de serviços à comunidade.
Por: Catve