“Perdi a família, a saúde, tive três infartos, por causa de uma mentira” disse o ex-prefeito; Ele é acusado pelo MP de ter chefiado uma organização criminosa na Gestão 2013/2016
Reni Pereira encerrou nesta quinta-feira, 12, ao meio dia e meia, o seu depoimento à Justiça Federal no âmbito da Operação Pecúlio e Nipoti. Foram quatro dias e meio de depoimento onde o ex-prefeito respondeu todas as perguntas e negou as acusações que pesam contra ele.
De acordo com o Ministério Público, Reni chefiava um esquema de corrupção envolvendo a prefeitura de Foz do Iguaçu e a Câmara Municipal de Vereadores, destacou Josué Calebe, na Rádio Cultura.
Ele disse desconhecer qualquer esquema de corrupção dentro da prefeitura, no entanto, ressaltou que se caso houve, esse esquema era comandado pelo ex-secretário de Tecnologia e Informação, Melquizedeque de Souza.
“Temos a comprovação, não tínhamos espaço para duas organizações criminosas na prefeitura, se eu fosse o líder de uma organização criminosa, saberia o que todos os membros dessa organização estavam fazendo, e ele não teve espaço para me imputar qualquer participação na fraude do ITBI, que ele roubou a prefeitura, que foi identificada por servidores e que eu denunciei à polícia”, justificou Reni.
“Demonstrei o quanto ele era ardiloso, ele era ardiloso no convencimento, não só de mim como gestor, mas de outras pessoas, demonstrei isso através de gravações telefônicas”, disse o ex-prefeito.
“”Quando ele falava com as pessoas, dizendo que havia falado comigo, eu colocava uma ligação imediatamente anterior onde nós falávamos de outras coisas”, ressaltou Reni.
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