A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, em primeira discussão na tarde desta terça-feira (5), projeto do deputado Hussein Bakri (PSD) que dá um nome oficial ao viaduto da BR-277 na entrada de Foz do Iguaçu.
Aprovada por unanimidade, a proposta denomina de “Deputado Lyrio Bertoli” a obra inaugurada no fim do ano passado. O título é um reconhecimento a este pioneiro da região Oeste e um dos maiores defensores da rodovia que liga Foz até Paranaguá, no Litoral do Estado.
“Essa era uma obra esperada pela população da fronteira há mais de 20 anos e que merece uma denominação à altura da importância que tem para toda a região. Na minha última visita a Foz, comuniquei a iniciativa aos três filhos do ex-deputado Lyrio Bertoli, que prontamente manifestaram apoio integral à homenagem.
Que a trajetória dele como homem público e grande defensor do Oeste do Paraná siga servindo de inspiração e exemplo para todos nós”, afirmou Hussein Bakri, que é Líder do Governo Ratinho Junior (PSD) na Assembleia e o deputado indicado pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) para representar Foz junto ao Executivo estadual.
Lyrio Bertoli foi o primeiro deputado federal eleito pelo Oeste do Paraná, tendo exercido dois mandatos consecutivos (1963 a 1971) e se notabilizado pela defesa da BR-277 e da construção de Itaipu, além de ter atuado na mediação de conflitos de terra na região. Nessa empreitada, ajudou a fundar a antiga cooperativa Consolata, que hoje é uma das maiores do Brasil sob o nome de Copacol. Depois disso, já fora da vida política, dedicou-se à advocacia e à administração de empresas.
Com a aprovação do projeto de Hussein Bakri, o nome do ex-parlamentar passará a ser a denominação oficial do viaduto que recebeu investimentos de R$ 18,5 milhões. Inaugurada em dezembro, a obra localizada no Km 725 da BR-277, no cruzamento com a Avenida Costa e Silva, tem 1 quilômetro de extensão, duas pistas e acostamento em cada sentido, em uma largura total de 22 metros.
A obra resolve um dos principais gargalos de mobilidade de Foz, facilitando o acesso aos bairros da região Norte e ao Centro da cidade. Ao mesmo tempo, o elevado agiliza o tráfego pesado que segue rumo à fronteira. A estrutura deve aumentar a capacidade do fluxo local em cinco vezes, e a projeção é atender a demanda de tráfego pelos próximos 30 anos.