A Direção Nacional de Migração (DNM) da Argentina abriu conversações com um organismo internacional de crédito com vista à realização de um estudo internacional para aquisição e instalação de guichês expressos para efetuar os procedimentos de imigração. A princípio, os equipamentos devem ser instalados nas fronteiras de Puerto Iguazú (Brasil) e Posadas (Paraguai) e no Aeroporto de Ezeiza, na região metropolitana de Buenos Aires.
O sistema já funciona em alguns aeroportos dos Estados Unidos e em outras cidades do mundo, explicou nesta segunda-feira (22) a diretora da DNM, Florencia Carignano. O equipamento é similar a um terminal bancário, porém com muito mais sofisticação em processamento de informações e tecnologia podendo ser utilizados por argentinos e estrangeiros, explicou ela ao portal Plan B Misiones. As informações são de GDia
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As pessoas escaneiam o código de barras do passaporte ou DNI, tiram uma foto com o leitor digital e, se estiver tudo certo, recebem seu ingresso, sem precisar passar pelo processo manual como ocorre hoje nos guichês. “Estamos a trabalhar num concurso com uma organização internacional para poder apostar numa tecnologia que permita a entrada de pessoas no país através de uma máquina e agilize os passos”, disse.
“É um processo antes da entrada e temos a certeza que vai ajudar muito a agilizar “, ressaltou Carignano, em entrevista exclusiva ao Plan B. Ela esclareceu que estas cabines expressas vão coexistir com controlos manuais. “Seria um sistema onde você pode realizar o processo de forma autônoma”.
“Como quando você entra em aeroportos nos Estados Unidos, você verifica e se está tudo bem, a máquina te dá uma passagem e você pode passar”, disse a diretora da DNM. A ideia, ainda de acordo com ela, é colocar essa tecnologia em Ezeiza, Puerto Iguazú e em Posadas. “Talvez também em Paso de los Libres”, disse.
Experimental
A chefe da agência que controla a entrada e saída de pessoas da Argentina, lembrou que as portas automáticas com controlo expresso já funcionam no aeroporto de Ezeiza desde antes da pandemia. Servem apenas para entrada e podem ser usados por maiores de 18 anos com passaporte que sejam argentinos.
Por outro lado, o controle nas pontes Tancredo Neves (em Foz do Iguaçu) e Roque González de Santa Cruz (Posadas com Hernandárias), onde as fronteiras brasileira e paraguaia são opostas, requer outro tipo de tecnologia e controle mais exaustivo.
Carignano concluiu explicando que a DNM procura sempre encontrar formas de agilizar as passagens de fronteira e evitar filas tediosas. Ela salientou também que os controles “têm de ser feitos, isto não é uma portagem, é uma passagem de fronteira”, concluiu. Não existe uma data prevista para a instalação e funcionamento do novo sistema.
