O governo federal baixou uma nova portaria reduzindo a burocracia aos moradores da faixa de fronteira que desejam ingressar na Argentina. Pela medida, quem reside em Foz do Iguaçu fica desobrigado de apresentar a Declaração Jurada exigida até então para cruzar a Ponte Internacional Tancredo Neves, até Puerto Iguazú. Outras exigências como exame PCR e vacinação completa contra a covid-19 continuam em vigor
A nova portaria, editada pela diretora nacional de Migrações, Maria Florencia Carignano, passou a valer nesta terça-feira (19). A normativa dispensa a Declaração Jurada, documento disponível site oficial do Serviço Nacional de Migração (www.migraciones.gov.ar).
O preenchimento do formulário tem gerado muitas dúvidas e, quando feito no local, demora em média duas horas. A diretoria de Migração até instalou internet na aduana de Puerto Iguazú, numa tentativa de agilizar o trâmite. No entanto, o sinal de wifi é fraco, segundo relatos, e só acessível em alguns setores do local.
A fronteira entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu é qualificada como “Corredor Turístico Seguro”, devido aos protocolos sanitários para entrar ou sair da Argentina. Os brasileiros que residem em outras regiões, continuam obrigados a apresentar a Declaração Jurada, ressalta o portal LaVozDeCataratas.
Norma valendo
Os moradores de Foz do Iguaçu que desejam visitar o país devem apresentar as demais exigências estabelecidas há 14 dias pelo governo da Argentina. A lista inclui Exame PCR, que pode custar mais de R$ 200 no Brasil, e comprovante de imunização completa, ou seja, vacinado com as duas doses contra o coronavírus há pelo menos 14 dias.
O teste rápido para covid-19, que é realizado gratuitamente na aduana argentina, também continua obrigatório. A entrada de vans e ônibus de turismo também não é permitida no país. A medida tem sido alvo de críticas, principalmente de comerciantes de Puerto Iguazú, que reclamam que a presença de turistas na cidade ainda é baixa devido as exigências para ingressar no país.
As informações são de GDia