A 11ª edição do evento é a maior desde a criação da competição, com 2 mil participantes
A maior edição dos Jogos Paradesportivos do Paraná está acontecendo em Foz do Iguaçu até quarta-feira (22), com a participação de dois mil atletas de 49 municípios do estado.
No final de semana, foram disputadas as modalidades de basquete, vôlei sentado, futsal e goalball. No domingo (19), a abertura oficial do evento contou com a palestra do medalhista olímpico e ex-velejador Lars Grael, no Hotel Rafain Palace.
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Durante a semana também ocorrem competições de natação, taekwondo, tênis, xadrez, badminton, ciclismo, golf 7, tênis de mesa, rugby, atletismo, bocha e handebol.
“É uma competição muito importante para os nossos atletas. Estamos investindo muito na formação paradesportiva, ampliando a estrutura e a integração entre as equipes. O Paraná vai se destacar cada vez mais nacionalmente nos próximos anos”, disse o governador.
Foz do Iguaçu tem se destacado como sede dos Jogos Paradesportivos, realizados pelo Governo do Estado, pela estrutura das quadras e dos locais da competição e também pela acessibilidade dos hotéis onde os atletas estão hospedados.
“Além da construção de novos espaços de esporte e lazer em toda a cidade, também investimos em melhorias nos espaços existentes, o que vem trazendo cada vez mais competições importantes para Foz do Iguaçu, como é o caso dos Jogos Paradesportivos”, expressa o prefeito Chico Brasileiro.
“Hoje toda a delegação dos jogos está hospedada em hotéis que têm acessibilidade, por exemplo. Toda a estrutura do setor está se mobilizando para melhorar as competições, beneficiando principalmente os atletas. Algumas delegações têm muitos cadeirantes, que exigem espaços adequados”, comenta a técnica paradesportiva da equipe de atletismo de Toledo, Sandra Beatriz Schossler.
O jogador de handebol de cadeira de rodas Cezar Dias percebeu as melhorias nos locais de competição. “Melhorou na questão da acessibilidade. As quadras melhoraram. As quadras de taco ajudam com a aderência, diminui tombos, melhora a aceleração, melhora tudo. É basicamente como jogar num campo molhado e colocar travas da chuteira”, diz.
Jean Marcos Lopes, da mesma modalidade, concorda que o rendimento melhora como atleta e elogia as quadras da competição. “A adaptação em Foz do Iguaçu foi muito boa, com certeza vai render mais. Principalmente pelo acesso à quadra, geralmente quando a quadra não é adaptada a gente não consegue nem descer direito para jogar”, finaliza.
(Com informações da AEN)