Apenas 60% das crianças entre 5 e 11 anos receberam a primeira dose e menos de 40% as duas doses
Os dias mais frios têm aumentado a procura de pessoas com sintomas respiratórios nas unidades básicas de saúde de Foz do Iguaçu, mas a preocupação da Secretaria Municipal de Saúde é que a busca por vacinas, como as doses contra a covid-19 e a influenza, não tem acompanhado o mesmo ritmo.
Em julho, até o dia 17, foram aplicadas 19.321 doses contra a covid. A cobertura vacinal em crianças, no entanto, ainda preocupa: apenas 60,58% das crianças entre 5 a 11 anos receberam a primeira dose, e somente 39,55% receberam as duas doses.
A Secretaria Municipal de Saúde aguarda, para os próximos dias, a sinalização do Governo do Estado para o início da vacinação das crianças de 3 e 4 anos, após a recomendação do Ministério da Saúde de que a aplicação das doses de Coronavac neste público é segura e eficaz.
“Nos próximos dias devemos ampliar a imunização contra a covid para as crianças a partir de 3 anos, mas precisamos da conscientização dos pais sobre a importância de levar os seus filhos para vacinar, uma vez que ainda temos uma cobertura muito baixa no público infantil”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Jaqueline Tontini.
A adesão às doses de reforço pelos adultos (pessoas acima de 18 anos) também preocupa. Receberam a primeira dose de reforço (ou terceira dose) 58,7% desse público; e apenas 24,2% tomaram a segunda dose de reforço (ou quarta dose).
“Por mais que o momento mais difícil da pandemia já tenha passado, precisamos continuar nos cuidando para evitar um novo surto ou casos mais graves da doença, que infelizmente ainda leva pessoas a óbito”, reforçou Jaqueline. A secretária lembra que as doses estão disponíveis em todas as 29 Unidades Básicas de Saúde, e não é preciso fazer o agendamento prévio.
Influenza
Em relação à vacina contra a influenza, 49% das crianças de 6 meses a menores de cinco anos foram vacinadas. Em relação aos demais públicos prioritários para receber o imunizante, 59,8% dos idosos foram vacinados; 49,4% dos trabalhadores da saúde; 44,10% dos professores; e 35,5% das gestantes.