Biblioteca pública de Foz do Iguaçu completa 56 anos na sexta-feira, 6

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Desde a década de 90 instalada no prédio do antigo Fórum (hoje sede da Fundação Cultural), a Biblioteca Municipal Elfrida Engel, celebra neste dia 6 de setembro, 56 anos de criação. Atividades abertas ao público acontecem hoje (5), com a visita do escritor Valter Hugo Mãe no período da tarde, e ao longo da sexta-feira (6), com contação de histórias e bolo de aniversário, no período da tarde, quando também será lançado o projeto Geloteca.

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Com um acervo de 80 mil livros, a biblioteca conta também com os chamados multimeios, compostos por CDs, DVDs, fitas cassetes e VHS, periódicos, panfletos, além de publicações voltadas a deficientes auditivos e visuais. “É um acervo muito amplo, e hoje temos que readequar alguns espaços para acomodar os livros”, comenta a bibliotecária responsável, Maria Helena da Silva, há 23 anos no cargo.

Além de conhecer cada espaço dedicado à leitura, foi a bibliotecária quem sugeriu a mudança do espaço ocupado pela biblioteca. “Antes a biblioteca ocupava um pavilhão ao lado da Escola Parigot de Souza, e quando vi esse prédio, achei que poderia ser um espaço perfeito para acomodar os livros”. E foi. Ao longo dos anos, o acervo foi encorpado com doações, mas também sofreu com roubos. “Desde a criação da biblioteca devemos ter perdido, cerca de 10 mil exemplares. As pessoas simplesmente vinham, e levavam embora”, relembra.

Com a instalação do sistema informatizado foi possível cadastrar o acervo de maneira mais eficaz. Hoje é possível consultar o acervo e renovar empréstimos pelo sistema.

O número de usuários cadastrados é de 12.339, com circulação média de 20 a 30 pessoas por dia. “As pessoas buscam a biblioteca hoje não somente para a pesquisa, mas pelo ambiente, de estudo”. Para ela, os tempos mudaram, assim como o hábito de frequentar uma biblioteca. “A internet ajudou muito por um lado, mas por outro, afastou muita gente, especialmente público infantil”, lamenta.

Quem frequenta, entende a necessidade de manter o acervo intacto, com as devoluções em dia. O acervo, constantemente atualizado, é mantido com o montante proveniente das multas por atraso. Quem fica com os livros da biblioteca e esquece de devolver paga uma multa de 50 centavos por dia. Mas também pode quitar essa dívida doando livros. “Temos muitas pessoas que optam pela doação. Fornecemos os nomes dos livros mais pedidos pelos usuários, e a pessoa faz a doação desses exemplares”.

Espaço
Quem visita a biblioteca também pode fazer uma viagem pelo tempo. Nas paredes estão imagens históricas datadas de 1930, 1950, 1980, num acervo especial que registra o desenvolvimento da cidade e a construção de prédios históricos. Nas estantes também é possível encontrar raridades como a publicação mais antiga do espaço, “Anistia de Estado de Sítio”, de Epitácio pessoa, datada de 1892.

Agregada à biblioteca municipal, ainda está à biblioteca infantil e infantojuvenil, além da biblioteca de turismo. Mais recentemente a biblioteca também recebeu o reforço de novos funcionários; três auxiliares de biblioteca e uma bibliotecária aprovados no concurso da Fundação Cultural.

Hoje a biblioteca também ajuda a gerenciar o projeto Roda Livro, fornecendo acervo para as bolsas colocadas em ônibus que circulam pela cidade ofertando livros aos usuários.

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