Boletim confirma mais uma região com mortes de macacos por febre amarela

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Saúde anuncia nesta quarta-feira (10) nove novos casos de mortes de macacos pela febre amarela. As epizootias foram registradas em municípios que fazem parte das Regionais de Saúde de União da Vitória e de Pato Branco.

A Secretaria de Estado da Saúde anuncia nesta quarta-feira (10) nove novos casos de mortes de macacos contaminados pelo vírus da febre amarela. Os dados estão no boletim epidemiológico quinzenal da febre amarela no Paraná. Os macacos não são transmissores da doença.

As epizootias foram registradas em municípios que fazem parte das Regionais de Saúde de União da Vitória e de Pato Branco. O município de Porto Vitória confirmou 4 mortes; União da Vitória, 2; Cruz Machado, 1; Bituruna,1 e Mangueirinha, 1. 

Pela primeira vez a circulação viral foi registrada na região de Pato Branco, na cidade de Mangueirinha.

O boletim traz dados do início de julho de 2019 até 5 de junho de 2020 e contabiliza nesses meses 298 mortes confirmadas de macacos contaminados pela febre amarela.

 “Estamos próximos do final do período sazonal e o gráfico sobre as notificações de casos de macacos contaminados pela doença apresenta sinais de redução da curva”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A Secretaria orienta os municípios para que realizem a vacinação com o objetivo atingir o público-alvo utilizando estratégias de busca ativa pelas pessoas que ainda não foram imunizadas.

Desde o ano de 2018 todos os municípios do Estado passaram a ser área de recomendação vacinal contra a febre amarela diante da circulação viral.

“E, mesmo sem a confirmação de casos humanos no período, a recomendação da Secretaria é ainda para que a população busque a vacina contra a febre amarela, na faixa etária entre 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade”, ressalta o secretário.

De janeiro a abril deste ano foram vacinadas 29.777 crianças menores de 1 ano. Isso representa 56,65% de cobertura acumulada nestes meses. Para esta avaliação, o Ministério da Saúde considera apenas as doses aplicadas em menores de um ano.

“Lembramos ainda que o Programa Nacional de Imunizações passa por transição no sistema de informações para registro de doses aplicadas e que este fato pode comprometer os dados neste momento”, explica Vera Rita Maia, chefe da Divisão do Programa de Imunização da Secretaria.

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