Cinco opções Como a coluna adiantou, o ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, está por um fio no governo de Jair Bolsonaro. Tudo por conta do troca troca no segundo escalão da pasta – foram mais de 20 mudanças em três meses. No final de semana, a imprensa nacional destacou cinco nomes que estão sobre a mesa do presidente, para substituir o confuso ministro responsável pela formação dos jovens do país.
Opções II Três nomes são técnicos e ao gosto dos generais do Planalto, como o presidente do FNDE, Carlos Alberto Decotelli, bolsonarista de primeira hora, e Ivan Camargo, primeiro a derrotar o PT & puxadinhos para na disputa para reitor da Universidade de Brasília.
Opções III As opções políticas são o senador Izalci Lucas e a surpresa, o deputado João Roma, que trocou DEM pelo PRB e Álvaro Domingues, criador do Galois e Inei, escolas de sucesso em Brasília, e presidente do Fórum Nacional de Educação.
Empate técnico Após três meses de gestão, Bolsonaro se encontra em um empate técnico entre os que aprovam e aqueles que desaprovam, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7) pelo jornal Folha de S.Paulo. 33% dos brasileiros consideram o governo regular, 32% ótimo ou bom e 30% ruim ou péssimo. Entre os entrevistados, 4% não souberam opinar.
Empate II Os dados revelam outra informação preocupante para Bolsonaro e sua equipe, por que mostram uma inversão considerável da opinião pública, logo após a eleição de outubro do ano passado. Naquele período, a expectativa em relação ao governo do presidente, antes da posse, era de 65% ótimo ou bom, 17% e regular e 12% de ruim ou péssimo.
Ficha técnica A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 de abril.
‘kkkkkk’ Desta maneira Bolsonaro reagiu, no Twitter, aos números da pesquisa. “Datafolha? Não vou perder tempo para comentar pesquisa do Datafolha, que diz que eu ia perder para todo mundo no segundo turno”, disse ao ser questionado pela Folha.
Um ano Este é o tempo que completou ontem (7), que o ex-presidente Lula está detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A capital do Paraná viveu um domingo atípico com manifestações, principalmente na região do bairro Santa Cândida. Mais de meio milhão de pessoas participar, segundo os organizadores.
Em baixa Em compensação, as manifestações em defesa da Operação Lava Jato e do governo Bolsonaro, tiveram quórum baixíssimo. Em Foz do Iguaçu, de acordo com foto que circulou em grupos de whatsapp, a adesão não chegou a uma dezena.
DEM forte A coluna Denise Rothenburg informa que, enquanto o presidente Bolsonaro conversa com os partidos em busca de apoio, o DEM aproveita a estrutura que já tem montada no Executivo para conquistar postos estratégicos em troca de recursos federais.
DEM II Na última semana, o partido integrou aos seus quadros os prefeitos de Curitiba, Rafael Grecca, de Chapecó, Luciano Buligon, e o de Imperatriz, Assis Ramos, que vem do… MDB. Aí, o “bicho pegou”.
Tempo quente O comando do MDB, leia-se o grupo do ex-presidente José Sarney, está uma fera. E essa briga é apenas o começo.
Ronildo Pimentel
Editor