ASSISTA! Brasil parou para ver o ministro Sérgio Moro anunciar sua saída do governo Jair Bolsonaro

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Uma parcela considerável da população brasileira parou tudo o que estava fazenda para assistir, ao vivo, o pronunciamento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Acompanhe ao vivo

A expectativa é pelo anúncio de saída ou não de Moro do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ele não teria aceitado a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (24).

Moro está explicando que a questão não é quem vai entrar, mas, “porquê troca”, indagou ao vivo.

Na abertura do discurso, Moro lembrou que o Valeixo, durante a Operação Lava Jato, foi o responsável por impedir que o ex-presidente Lula (PT) fosse solto por decisão de “um juiz plantonista do TRF-4”, disse na época.

A manifestação do então juiz federal, em 08 de julho de 2018, ocorreu loco após o desembargador federal Rogério Favreto, do TRF-4, conceder liberdade ao ex-presidente, preso em Curitiba.

O discurso de Moro segue em tom de despedida, recordando inclusive que, sua ida ao Ministério, não teria um acordo formal de Bolsonaro de garantir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (TRF), “após 22 anos de carreira como juiz”.

No dia 12 de maio, o presidente declarou em entrevista que iria indicar Moro para uma vaga no STF, mas deixou claro que iria depender da decisão do ministro.

Uma das manifestações que vai esquentar o debate, nos próximos dias, é com relação a autonomia da Polícia Federal. Segundo Moro, na época do governo do PT ela existia.

“Foi garantida a autonomia da Polícia Federal durante estes trabalhos de investigação, é certo que o governo na época tinha inúmeros defeitos, aqueles crimes gigantescos de corrupção”, afirmou

“Mas foi fundamental a manutenção da autonomia da PF para que se pudesse realizar esse trabalho”, ressaltou, sugerindo que as mudanças propostas por interesses políticos podem interferir na autonomia da organização.

Por fim, anunciou que está “fazendo a coisa certa”, ao anunciar que não se apega ao poder.

“Vou empacotar as coisas”, concluiu Moro, em referência ao tradicional limpar as gavetas.

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  • A justiça tem seu curso natural. Não adianta os magistrados e jurisconsulto utilizar de meios que deverá ser justificado pelo fim que nunca se firma. Acordos com bandidos denunciados e com condenados para tirar de páreo eleitoral para garantir a não participação de candidato preferido do povo é a maior baixeza, a nobreza mostra o lixo que os garantem no luxo e empurra o povo na miséria. Quero ver agora quando teremos governos abertos que mantenham a liberdade institucional. Creio que nunca, com milicianos no poder aposto que apenas os muitos jovens verão, a custo de suor e lágrimas.

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