Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu; entenda

E o que pode parecer uma irregularidade, na verdade é a realidade do país argentino que, por falta de matéria-prima para fabricação do item em metal
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Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu; entenda
Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu — Foto: Marcos Landim/ RPC Foz do Iguaçu

Carros argentinos com placas veiculares de papel têm sido vistos circulando em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que faz limite com cidades argentinas. E o que pode parecer uma irregularidade, na verdade é a realidade do país argentino que, por falta de matéria-prima para fabricação do item em metal, tem emitido, de forma provisória, placas com material nada usual.

A autorização para a circulação no Brasil de carros da Argentina com placas de papel é de 30 de dezembro de 2024 e ocorreu depois que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil encaminhou à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) um pedido do governo argentino que justifica a medida “devido às dificuldades no fornecimento regular de placas metálicas envernizadas no país”.

Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu; entenda
Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu — Foto: Marcos Landim/ RPC Foz do Iguaçu

A permissão da Senatran para circulação destes veículos, segundo o Ministério dos Transportes, é provisória. As placas emitidas em papel pelos órgãos oficiais da Argentina devem atender aos seguintes requisitos:

  • Estar em boas condições;
  • Não ter rasgos, amassados ou rasuras,;
  • Ter os dados preenchidos e legíveis em sua totalidade.

Um dos argentinos que tem circulado no país com as placas adaptadas é o advogado Raul Vaz. Ele vive em Corrientes, na Argentina, e com a medida conseguiu recuperar os planos de viajar pelo Brasil nas férias.

Falta de placas na Argentina

Segundo a imprensa argentina, a falta de materiais é resultado de uma das medidas tomadas pelo presidente argentino Javier Millei para suposto corte de gastos, que refletiu em mudanças na Casa da Moeda. Sem manutenções, os equipamentos se tornaram incapazes de fabricar os itens.

Além disso, a imprensa afirma que houve um aumento na demanda por fabricação do item, que é também agravado pela dificuldade de exportação da matéria-prima, problema enfrentado há alguns anos pela Argentina.

Com informações do G1 Globo

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