Professora morreu em fevereiro depois de uma cirurgia de retirada de útero; indícios apontam para erro médico e falhas no atendimento hospitalar
Familiares, amigos, colegas de trabalho, representantes de entidades de classe e de movimentos sociais participaram, no sábado (26), pela manhã, da passeata que pediu a conclusão da sindicância interna que apura as responsabilidades pela morte da professora Viviane Jara Benitez, no dia 26 de fevereiro. Ela era presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi) e morreu dez dias depois de passar por uma cirurgia de retirada de útero no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
“Eu levei minha filha caminhando, ela mesma preencheu a ficha, carregou a bolsa, para voltar, depois de dez dias, num caixão?”, declarou dona Doraci Jara, mãe de Viviane, presente à manifestação. O grupo caminhou da sede do Sinprefi até o Hospital Municipal. Foram quase 2 Km com cartazes que estampavam indignação e pediam justiça. Eles também ouviram as músicas preferidas da educadora que atuou na rede pública do município antes de assumir a liderança do sindicato.
Para a atual presidente do Sinprefi, Viviane Dotto: “A passeata foi um protesto importante, porque, depois de seis meses, ainda estamos sem respostas. Uma cirurgia que era para ser simples, nos tirou uma pessoa. Queremos justiça.” A presidente do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Foz do Iguaçu, Tamara Cardoso André, também participou do ato. Para ela, “a vida é um direito humano e é preciso apurar as violações a este direito mais básico”.
Na chegada ao Hospital Municipal, a presidente do Sinprefi; a mãe e a tia de Viviane Jara Benitez; a advogada do caso, dra. Solange Machado foram recebidas pelo diretor-presidente do hospital, André Di Buriasco. Em entrevista, ele declarou que o hospital concluiu que houve erro por parte do médico responsável pela cirurgia de Viviane Jara Benitez e garantiu que o profissional não atua mais no hospital. “Fizemos um expediente interno que proíbe a entrada dele novamente no hospital. Entendemos que o Conselho de Medicina deve se pronunciar e que, na esfera criminal, devem ser apurados os encaminhamentos”, explicou.
Em relação a outras possíveis falhas no atendimento hospitalar, durante e depois da cirurgia, o diretor-presidente do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu afirmou que “está sendo encaminhada uma perícia médica do prontuário para apurar se teve alguma situação de imperícia ou negligência de algum outro profissional, além do cirurgião”. O próximo, de acordo com ele, será promover mais afastamentos conforme os apontamentos da investigação.
A advogada da família de Viviane Jara Benitez, que também é assessora jurídica do Sinprefi, dra. Solange Machado, defendeu que a conclusão da sindicância interna do Hospital Municipal é importantíssima para embasar a ação judicial promovida pelos familiares: “Já sabemos que houve erro médico durante a cirurgia. O médico cortou a veia uterina, suturou a barriga e demorou muito a reabordagem, gerando graves consequências. Por isso essa documentação complementar é indispensável, não podemos esperar mais!”.
Professora morreu em fevereiro depois de uma cirurgia de retirada de útero; indícios apontam para erro médico e falhas no atendimento hospitalar
Familiares, amigos, colegas de trabalho, representantes de entidades de classe e de movimentos sociais participaram, no sábado (26), pela manhã, da passeata que pediu a conclusão da sindicância interna que apura as responsabilidades pela morte da professora Viviane Jara Benitez, no dia 26 de fevereiro. Ela era presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi) e morreu dez dias depois de passar por uma cirurgia de retirada de útero no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
“Eu levei minha filha caminhando, ela mesma preencheu a ficha, carregou a bolsa, para voltar, depois de dez dias, num caixão?”, declarou dona Doraci Jara, mãe de Viviane, presente à manifestação. O grupo caminhou da sede do Sinprefi até o Hospital Municipal. Foram quase 2 Km com cartazes que estampavam indignação e pediam justiça. Eles também ouviram as músicas preferidas da educadora que atuou na rede pública do município antes de assumir a liderança do sindicato.
Para a atual presidente do Sinprefi, Viviane Dotto: “A passeata foi um protesto importante, porque, depois de seis meses, ainda estamos sem respostas. Uma cirurgia que era para ser simples, nos tirou uma pessoa. Queremos justiça.” A presidente do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Foz do Iguaçu, Tamara Cardoso André, também participou do ato. Para ela, “a vida é um direito humano e é preciso apurar as violações a este direito mais básico”.
Na chegada ao Hospital Municipal, a presidente do Sinprefi; a mãe e a tia de Viviane Jara Benitez; a advogada do caso, dra. Solange Machado foram recebidas pelo diretor-presidente do hospital, André Di Buriasco. Em entrevista, ele declarou que o hospital concluiu que houve erro por parte do médico responsável pela cirurgia de Viviane Jara Benitez e garantiu que o profissional não atua mais no hospital. “Fizemos um expediente interno que proíbe a entrada dele novamente no hospital. Entendemos que o Conselho de Medicina deve se pronunciar e que, na esfera criminal, devem ser apurados os encaminhamentos”, explicou.
Em relação a outras possíveis falhas no atendimento hospitalar, durante e depois da cirurgia, o diretor-presidente do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu afirmou que “está sendo encaminhada uma perícia médica do prontuário para apurar se teve alguma situação de imperícia ou negligência de algum outro profissional, além do cirurgião”. O próximo, de acordo com ele, será promover mais afastamentos conforme os apontamentos da investigação.
A advogada da família de Viviane Jara Benitez, que também é assessora jurídica do Sinprefi, dra. Solange Machado, defendeu que a conclusão da sindicância interna do Hospital Municipal é importantíssima para embasar a ação judicial promovida pelos familiares: “Já sabemos que houve erro médico durante a cirurgia. O médico cortou a veia uterina, suturou a barriga e demorou muito a reabordagem, gerando graves consequências. Por isso essa documentação complementar é indispensável, não podemos esperar mais!”.