Mais de 700 animais deverão receber a coleira antiparasitária para evitar a contaminação pela doença em seis dias
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Foz do Iguaçu iniciou nesta semana uma nova etapa de encoleiramento de cães para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, na região do Bubas. O cronograma de ação prevê a proteção de 720 animais, em uma força-tarefa que vai durar seis dias – até o momento mais de 240 animais já foram protegidos pelas quatro equipes que estão atuando no local.
As coleiras antiparasitárias ajudam a reduzir a transmissão da doença entre os animais e, por consequência, o contágio entre os humanos. Para os cães sadios, o acessório serve como repelente contra o mosquito-palha, transmissor do vetor. Já nos animais doentes, ela serve para evitar que o inseto pique, interrompendo a propagação da doença. Em 2020, Foz do Iguaçu registrou quase 400 casos em 1.536 animais testados.
A escolha do Bubas, de acordo com o CCZ, se deu por conta da alta vulnerabilidade do local e pelo grande número de demandas recebidas com relação a animais doentes e que apresentam sinais clínicos de leishmaniose.