Além da vacinação, saúde e educação, o prefeito Chico Brasileiro (PSD) confirmou nesta sexta-feira, 1º de janeiro, que vai concentrar esforços na retomada do turismo de Foz do Iguaçu. “A prefeitura vai trabalhar tanto na divulgação do destino, divulgação internacional e nacional. Trabalhar com os agentes de viagem, para que logo após o processo de vacinação nós tenhamos uma retomada forte no máximo no segundo semestre de 2021. Com isso, recuperar a economia através do turismo”.
Foz do Iguaçu, apesar do cenário nacional de crise, estava em um excelente momento na economia com crescente número de visitações turísticas no Parque Nacional do Iguaçu. O maior atrativo turístico do Paraná recebeu 2.020.358 turistas em 2019, um recorde histórico. “A cidade estava se qualificando e ampliando seus atrativos, estruturando seus equipamentos para receber bem o visitante. Em dois anos, se projetava mais de R$ 2 bilhões em investimentos privados no setor”.
“A proposta é retomar um turismo forte e os investimentos privados, o que já está ocorrendo de forma paulatina e nós queremos ter mais agilidade nesse processo”, completou o prefeito. Em 2020, o parque nacional recebeu 658 mil visitantes, 33% dos números registrados em 2019, e o equivalente às visitações de 2002. Já a usina de Itaipu recebeu 233.408 visitantes em 2020, número é 64% inferior ao de 2019.
Transporte coletivo – A vacina é esperada para o final deste mês e seguirá o Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. “Nós temos uma conversa avançada com o Ministério da Saúde, com a Secretaria Estadual de Saúde, trabalhando em conjunto no sentido de garantir que teremos a vacina até o final do mês de Janeiro. Isso, se confirmando, não vamos buscar outro plano alternativo que seria a vacina do Butantan”.
A resolução dos problemas do transporte coletivo, uma demanda cobrada pela população, Chico Brasileiro pretende fazer uma nova licitação assim que receber uma avaliação do primeiro mês da intervenção municipal do serviço. “Nós dependemos muito da parte jurídica. É claro que a intervenção está elucidando muitas informações para a prefeitura para que possamos tomar novas decisões, mas o correto hoje seria uma nova licitação. O ideal para a sociedade é um novo modelo e isso não se constrói em cima de um contrato atual que é nocivo a todos que usam o sistema de transporte coletivo”.