No Macuco Safari, o visitante mergulha numa experiência que agrega conhecimento sobre a fauna e flora e a emoção de se banhar nas grandes quedas das Cataratas do Iguaçu
Milhares de turistas visitam Foz do Iguaçu e fazem o passeio do Macuco Safari há 36 anos. Durante o feriadão de Carnaval, Foz do Iguaçu Destino do Mundo espera receber milhares de visitantes de diferentes partes do mundo. A empresa de ecoturismo e ecoaventura está localizada dentro do Parque Nacional do Iguaçu, numa ponta da Mata Atlântica, fazendo divisa com a Argentina, separadas pelo belíssimo Rio Iguaçu. O parque foi criado em 1939 e é considerado Patrimônio Natural da Humanidade desde 1986, pela Unesco.
Vamos listar aqui algumas coisas importantes que o visitante vai aprender durante o passeio, que começa por uma trilha de aproximadamente 2km, que corta a floresta, deixando à mostra uma riqueza imensurável. “Vivenciar esta experiência proporciona o prazer de estar desfrutando da beleza do passeio e a adrenalina que as grandes quedas das Cataratas do Iguaçu podem causar em cada turista”, detalha o gerente de Expansão do Grupo Macuco Safari, Lucas Teixeira.
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A primeira delas é sobre o nome Macuco. Bom, numa explicação rápida, Macuco é uma ave de porte grande, cerca de 48 cm, semelhante a uma galinha e se alimentam de sementes e alguns insetos. Eram facilmente encontradas nas florestas do Brasil, principalmente nas áreas de Mata Atlântica. Como essas aves não voam, são presas fáceis para macacos e outros animais, inclusive o homem. Hoje a ave está em risco de extinção.
A reprodução da ave se dá por ovos de coloração azul turquesa, que a fêmea bota no chão, mas é o macho que tem a tarefa de chocar e criar os filhotes. Na recepção do Macuco Safari, tem quatro ovos expostos para observação e conhecimento dos turistas.
O segundo motivo pelo qual o turista deve fazer o passeio do Macuco Safari, é a interação com a fauna e flora da reserva protegida, que possui uma área de mais de 185.262 mil hectares no Brasil e 67.720 hectares na Argentina.
Na trilha de 2km, o turista faz numa carretinha puxada por veículo elétrico, ou seja, zero de carbono, os guias de turismo repassam dezenas de informações, como: espécies de aves, de felinos, macacos, quatis, cágados, lagartos jacarés, sapos, rãs, cobras e lindas e coloridas borboletas.
As árvores também ganham atenção especial, pois existem milhares de espécies grandes, pequenas e muita vegetação que gera alimento para algumas espécies que vivem na reserva.
O valor ambiental e a beleza das paisagens fazem da unidade de conservação, um patrimônio inigualável. Além de estar assentado sobre o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas mundiais de água subterrânea.
A terceira dica do passeio pode ser considerada uma das mais importantes no que se refere a proteção do meio ambiente, assunto levado muito a sério pela empresa Macuco Safari. Um exemplo é a palmeira juçara ou palmito-doce. Esta espécie corre o risco de ser extinta, por isso foi proibido o consumo no Brasil, uma vez que ao extrair o palmito a árvore morre.
A palmeira Juçara é uma espécie de extrema importância para a conservação de florestas no bioma da Mata Atlântica e sua preservação assegura o seu papel ecológico de regulação do fluxo dos mananciais, manutenção da fertilidade do solo, fixação de carbono, proteção das encostas das serras e alta variabilidade genética, além do fruto, alimentar muitos animais.
Na quarta dica do passeio Macuco Safari, vamos abordar a linda onça-pintada, que nos últimos tempos tem saindo do seu anonimato, sendo vista e filmada por turistas e trabalhadores do turismo, que circula na estrada que corta o Parque Nacional do Iguaçu.
Escolhida como símbolo, hoje o parque conta com 25 onças, menos de 300 animais em toda a Mata Atlântica e são monitoradas pelo projeto Onças do Iguaçu. Apesar desse número, o felino está ameaçado a desaparecer devido à caça predatória e pela degradação de seu habitat.
A onça-pintada é o maior predador das Américas, o que significa que controla toda a cadeia alimentar e o equilíbrio ecológico dos ambientes onde ocorre.
A quinta dica fala sobre a formação geológica do local mais emocionante e oferece muita adrenalina, que é o passeio de barco até as grandes quedas das Cataratas do Iguaçu.
Há cerca de um a 1,5 milhões de anos, o conjunto de quedas não era no lugar que estava hoje, mas sim na foz do rio Iguaçu com o rio Paraná, ou seja, na Tríplice Fronteira. Imagine só, as Cataratas eram compartilhadas por três países: Brasil, Argentina e Paraguai.
Apesar da visualização da erosão ser quase imperceptível, às Cataratas do Iguaçu já subiu o Rio Iguaçu por 21km e hoje é compartilhada com a Argentina.
As Cataratas estão sobre rochas basálticas representantes do maior derrame de lavas vulcânicas ocorrido na Terra, entre 120 e 130 milhões de anos, tem o formato de uma ferradura por onde caem cerca de 250 quedas, dos quais, três deles, os turistas podem se banhar e ser batizados durante o passeio de barco do Macuco Safari.
Fotos: Arquivo Macuco Safari