Prefeitura quer cobrar nova taxa de grandes eventos musicais em Curitiba, como este na Pedreira Paulo Leminski
A cobrança de uma nova taxa da Prefeitura para eventos em parques e áreas ambientais de Curitiba tem gerado preocupação ao Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Estado do Estado do Paraná (Sindiprom-PR). O temor é que os valores a serem embutidos na despesa final, vai refletir numa redução drástica da agenda de realizações na capital paranaense.
“Precisamos saber exatamente se o valor a ser cobrado vai viabilizar os eventos”, disse Nilton José Migliozzi, presidente do Sindiprom-PR. “Ou se vamos acabar com esse tipo de iniciativa na cidade, perdendo relevância e ações importantes”, ressaltou.
Na avaliação do presidente, a diminuição da agenda de eventos implica também em arrecadação menor por parte da Prefeitura. “As pessoas que vem para Curitiba e vão nesses eventos em áreas públicas gastam com hotel, passeios, serviços… É dinheiro de imposto que entra no caixa do município”, destacou.
O projeto de lei elaborado pela Prefeitura, foi protocolado dia 12 de fevereiro na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A iniciativa busca fazer o controle do “uso social” das unidades de conservação, como em eventos artísticos, culturais, de lazer, saúde, esportivos e ambientais.
A intenção é taxar ainda atividades e ações sem fins lucrativos, como encontros, reuniões e confraternizações de instituições. A prefeitura afirma que a cobrança só será feita em grandes eventos e o recurso será utilizado para a manutenção do local.
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